Devido a sequelas de um inexplicável acidente responsável pela perda da esposa, um competente editor belorizontino sofre de distúrbio de percepção temporal: resultado pós-traumático de um coma do qual permanecera vítima por nove meses, há cerca de dois anos. Hoje, logo no início da que seria a sua última semana no trabalho antes das férias, Horácio Pontes é obrigado a presenciar a morte do único filho, Hugo, na porta de sua casa. Inconformado com o destino que lhe fora reservado, o dedicado e esforçado pai sofre um colapso no hospital e, ao acordar no que pensava ser a manhã seguinte, descobre que, de alguma forma, havia ganhado uma segunda chance.