Magnus, definitivamente, não estava pronto para cuidar de Alec. O menino não dizia nada havia horas, e não era como se Magnus não houvesse tentado. Ele tentou. Muitas vezes. Alexander que não estava interessado. Queria deixá-lo louco! Isso não demoraria a acontecer. (...) - Você quer ver televisão comigo? - perguntou, segurando o controle remoto na mão. Alec nem parou para olhá-lo, até que Magnus interrompeu seu curso, segurando-o delicadamente pelo antebraço. - Ei! Você gosta de tevê, não gosta? - De tevê eu gosto - respondeu Alec, arremessando lascas de gelo com os olhos da mão do mais velho para a expressão perplexa do mesmo. - Mas eu não gosto de você. Preferiria que me soltasse agora. Eu aprendo judô na escola. Magnus o soltou rapidamente, como se o toque queimasse. Alexander apenas piscou lentamente e virou o rosto para frente, seguindo para seu quarto com pressa. O estrondo da porta batendo com estrépito fez o gato acordar e resmungar, porém Bane continuou imóvel, congelado pela frieza daquela criança de nove anos. Se Alec desejava matá-lo desde o primeiro momento, como Magnus conseguiria cumprir com o desejo do amigo e ver aquele menino crescer?
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