Resolvi escrever esta história para me libertar. Exatamente, me libertar. Não para mostra como minha vida é interessante, ou que ela é linda e comovente para está escrita em um livro. Não. Fiz para que a palavra siga o rumo que Graciliano Ramos deu a ela, a de dizer. Então digo a você, caro leitor, a minha vida. Sem enfeites e sem moldura, mas com realidade. Palavra esta (ralidade) que é sempre vista como algo que não contem emoções, frívolo e pacato. A realidade é cheia de surpresas. Surpresas estas que vem por acaso. Acaso este, que chamamos vida.
Poderia me apresentar, dizer quem sou, como funciono, minhas regras, manias e loucuras. Mas uma apresentação não se faz assim em um minuto. Veja só, muitos teatros espanhóis levam até dias para terminar uma peça, e acho que compreendi por quê. Talvez seja porque, assim como eu, eles acham que se entende uma peça teatral quando você vai conhecendo aos poucos seus personagens e seu enredo. Ora, não se entende uma pessoa a primeira fala. Nem sequer se entende na última. Somos todos mistério. Imagine quantos segredos tenho. Quantos segredos você, culto leitor, tem. Imagine um mundo com sete bilhões de pessoas que tem segredos guardados as sete chaves no fundo de sete baús profundos. Nunca vou entender um amigo que tive, se escondia atrás de tantas máscaras que na hora de ele mostrar quem realmente era se perdia no meio delas. Então façamos o seguinte, eu conto minha história, você, finíssimo leitor, a ler e ao final tira suas próprias conclusões.
Ele é perigoso, frio e calculista.
Tudo oque ele mais deseja é se vingar do homem que tornou sua vida infeliz. Chefe do tráfico, Perigo não poupa nenhum esforço para ter oque deseja.
Mais e ela?
Ela só estava no lugar errado e na hora errada, sem saber oque estava pra acontecer. Mas oque ele não sabia é que ela poderia ser sua salvação.
OBS: precisa de revisão e eu estou sem tempo para isso no momento.