Olhe vovô, existem diversas formas de se ler um texto: Em pé, sentado, deitado, de cabeça para baixo... mas e de interpretá-lo? Quantas formas existem? Se " Amar" faltar letras, então veríamos o ...mar, sentiríamos o ...ar. E se até o vento faltar, não custará nada inventar! Mas e se nada falta, a flauta de um lá com o violão de outro cá, seguiria violando todas as leis... acorde menino! Deixe de falar besteira, e abra estes olhos, pois você tem medo do escuro, e eu tenho é medo de sonhar!
Calma vô! Interpretar uma falta não é tão difícil... pior mesmo é a separação? Eu prefiro Amor-te-quero-ter, porque A-morte-quer-o-ter, é erro de interpretação!
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".