No seu vigésimo quinto aniversário, Lídia perdeu seu pai. Não para um acidente automobilístico, infarto do miocárdio ou o ainda incurável câncer, típicos da época dos seus avós, mas para o System7. Agora em 2164 as pessoas não costumam morrer por causas naturais ou acidentes. A evolução tecnológica na humanidade e a restauração política após o fim da terceira guerra mundial, permitiu que o System7 prevê-se qualquer falha e otimizasse a vida humana de acordo com os escassos recursos naturais. Então, sob critérios de gênero, raça, habilidades físicas e intelectuais e idade, o sistema decide quem vive ou morre e quando. Sem avisar com antecedência, PRESERVANDO A IDEIA DO DESTINO, como diz seu slogan. Mas Lídia tenta secretamente dar um fim a esse sistema, e o faz garantindo que haja alguém para continua-lo, já que não sabe ao certo quando será a sua vez de ser assassinada, ou como afirma o sistema, ELEVADA.