Durante a modernidade brasileira, Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, tentava resistir à Era Vargas com sua ácida militância comunista. Não é à toa que foi a primeira mulher a ser presa inúmeras vezes por motivações políticas no Brasil. Apagada da história literária brasileira, esta narrativa apresenta o ponto de vista de Pagu acerca dos pontos altos de sua vida: o casamento conturbado, julgado excessivamente pela sociedade conservadora da época, com Oswald de Andrade, suas prisões, suas utopias e, principalmente, seus sentimentos em relação à metrópole de São Paulo e à ditadura populista de Getúlio Vargas instalada no Brasil, além da sua decepção de nunca ter sido oficialmente reconhecida como uma autora modernista.
• Terceiro lugar no concurso Mulheres Históricas