A opressão e o desrespeito sofrido pelas pessoas por causa da intolerância religiosa, vem de séculos atrás, precisamente com uma ascensão no período medieval. Nesse período, a Igreja Católica dominou países europeus, houve expulsão dos judeus de terras conquistas, e a colonização e evangelização da América, com as navegações. Todo esse contexto histórico, formou indivíduos que acreditam nos valores de sua religião como verdade absoluta e discriminam outros fiéis de religiões distintas.
Atualmente, essa questão implica diretamente na vida de muitos brasileiros, que se reprimem e não seguem sua religião, por medo, por vergonha, em muitos casos a família é a principal causadora disso, mas há influências negativas no modo de viver espiritual, por parte do meio social, amigos, trabalho, etc.
Muitas pessoas reproduzem esse ato sem saber, pois estão agindo a favor da sua crença, mas oprimem involuntariamente. Isso acontece porque não há discussão sobre esse problema no Brasil, é um grande tabu que gera atitudes ruins, porque vivemos de forma não natural, num país cristão.
O conservadorismo é o maior propagador da intolerância religiosa no país. As religiões cristãs e seus fiéis têm discursos de ódio e continuam deixando mais pessoas dentro de cavernas - seja qual for a religião -. E contrariando a laicidade assegurada na Constituição, a bancada evangélica ainda influencia na política nacional, o que agrava a situação.
Em virtude disso, o caminho para o combate da intolerância religiosa no Brasil, já está traçado. De forma imaterial, nós podemos acabar com a discriminação, sofrida principalmente pelas religiões afro-brasileiras, e que não deveria, pois fazem parte da nossa história, origem e cultura. Com respeito e diálogo, e uma pena mais severa do que apenas um mês de detenção e multa, teríamos um país com mais diversidade, amor e fé.