As palavras jorram
E se espalham sobre o papel imaculado,
Assim como as ondas do mar vêm e vão
Em uma quebra eterna.
A vida que se agita,
O vento que sopra,
A estrela que brilha no céu noturno infinito
Assim como a alma se faz tempestade em um abismo.
As palavras se alastram
Tal qual fogo em pólvora,
Queimando em mim; saindo, para fora,
Como a dor da saudade
De um amor dolorido.
A noite que assombra,
A morte que espreita,
Sem pressa, sem ganas;
Buscando a beleza.
As palavras que nascem,
Se projetam da alma,
Crescem, se elevam
E nos trazem a calma.
O amor perdido,
O poema declamado,
Um coração partido,
Um olhar apaixonado.
Às palavras que vivem dentro de todos nós,
Amém!
Amém!
Lhes daremos voz.
#BoaLeitura
ATENÇÃO: PLÁGIO É CRIME, DE ACORDO COM A LEI № 9.610/98.
Em "Festa do Pijama" os poemas são carregados de metáforas para explicar a ansiedade e a depressão e como passar por períodos em que tudo parece desinteressante e sem esperança.
Ao contrário do que a capa sugere, a única medicação da qual o livro faz uso são as palavras para expressar medos, anseios e frustrações. "Festa do Pijama" não é um livro obscuro, mas traz luz e reflexões sobre as vulnerabilidades habituais humanas.
Destaques para "Festa do Pijama", "Peter Pan", "Coroa", "Interruptor", "Meu Quarto", "Café", "Rapsódia Ansiolítica", "Nu", "Monstro No Corredor" e "Sangue Seco".