Recorto um pedaço de papel e nele tento escrever meus suspiros. Definho. Temas redundantes. Fitas enroladas. Resmungos empoeirados. Ergo a cabeça, como que pro céu. Peço ajuda ao maior de todos. E ainda me sinto entalada. Abusada. Envergonhada. Com raiva. Demais. Meu coração bate lento e ofego. Ofego. Ofego. Quero arrancar as linhas que me amarram ao fundo do poço. E costurar. Costurar uma nova perspectiva. Que diabos! Nada disso é real. A vida segue, as pessoas seguem. As pessoas continuam em suas redomas de vidros quebrados. De bosta. De merda. De inferno. Num repente eu as odeio. E depois repenso melhorar. Porque vingar-se é justo! Mas não é para bons...All Rights Reserved