(Rio de Janeiro, 2015) "Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim." AUSÊNCIA Carlos Drummond de Andrade * Um pequeno texto extra de Ovo Frito sobre um amor que não será contado lá, mas que merece se despedir.
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