Eu tenho manias estranhas, estranhas para uma pessoa da minha idade, na verdade. Tenho 18 anos e teoricamente deveria ter uma vida social badalada, regada a álcool, sexo e drogas (?). Mas, sendo sincera, prefiro ficar em casa rabiscando alguns desenhos e conhecendo desconhecidos em sites de perguntas e respostas.
Era mais um dia normal na vida de Ane (esse é meu nome, oi gente), até o momento que ela decidiu rabiscar a cadeira do seu tão odiado ônibus 504.
- Hoje está quente pra caralho. Alguém chama a Elsa, por favor. Como está seu dia?
Seria mais um rabisco no meio de tantos outros se no dia seguinte não tivesse lá, na mesma segunda cadeira da janela, uma resposta para sua pergunta.
- Elsa está de férias em Ibiza... e que boca suja a sua! O dia hoje está quente também e meu dia, por enquanto, está incrível.
Quando Marina, a cunhada de Nascimento, vem passar um tempo na casa deles para se preparar para um concurso, ele a vê apenas como uma responsabilidade extra em sua já tumultuada vida. No entanto, a proximidade diária e as conversas inesperadas revelam uma conexão obscena e proibida entre os dois.
À medida que os dias passam, Marina luta para manter a compostura e a lealdade à irmã, enquanto Roberto descobre sentimentos que nunca imaginou ter pela cunhada. Entre missões perigosas e momentos quentes, ambos enfrentam um impasse que pode abalar suas vidas para sempre.