Vamos do luxo do Leme até a decadência da Lapa. Não temos temos regras nessa cidade. Dente por unha, barba a mercê da cega navalha. Com um baseado e dois amigos, faço do Pontal a minha segunda casa. Não me importo. É tudo feito de banalidade, não percebe? A casualidade não existe na Zona Oeste. Tenho em mim algo muito forte que chamo existencialismo. Foda-se Sarte e os filósofos. Viver, viver: eu é que não quero morrer por nada. Essa é uma história cujo olhar rodeia sobre o desequilíbrio adolescente do carioca suburbano. Se olhar de longe pra esses jovens, até arrisco dizer que você gostaria de ser um deles.