Raridade Cubana - Livro 3 da Série: Cachondo y Abrasador

Ele não conhece o amor.
Ela optou fazer de sua missão distribuir esse sentimento pelo mundo, apesar de às vezes encontrar muitas barreiras pra isso.
Ele não tolera meias palavras, incertezas e frescuras.
Ela é apaixonada por lidar com as fraquezas humanas. É delas que nascem os mais fortes e as conquistas mais gostosas.
Ele é egoísta, centralista. Afinal nunca ninguém lhe deu nada.
Ela é capaz de doar a própria roupa para alguém q precisa mais do q ela.
Ele acha ela uma doida sem juízo. Ela acha ele um egoísta sem noção.
Poderia existir algo entre duas pessoas tão diferentes?
Carmem é aquele tipo de pessoa que é tão rara que parece surreal. Sua bondade extrapola todos os níveis humanos. Mas ñ se engane, essa cubana não é santa. Esquentada como só ela, pode estourar em 1 minuto quando pisam nos seus calos ou vê uma injustiça. Ela ñ entende como tem gente que acredita que merece tudo, enquanto tanta gente ñ tem nada. Camucha odeia quando a chamam de comunista. Porque sua maneira de ver o mundo ñ tem nada haver com política. É humanidade. Como vc pode deixar de fazer algo por outro ser humano? O q te faz melhor q ele?
Javier acha isso tudo 1 grande bobagem. Ninguém tem obrigação de "ti erguer pela cola". Essa Venezuelano nunca teve ninguém que o "salvasse". Cresceu num orfanato pobre de Caracas e acompanhou suas "mães do coração" se desdobrando em 30 para ñ deixar os pequenos morrerem de fome. "Igualdade de possibilidades? o comunismo, só serve pra centralizar o poder num aproveitador. O mais forte. O resto se abaixa". - pensa ele.
Javier fica inebriado quando conhece Carmem. Aquele corpo e aquela boca foram feitos para dar prazer a um homem. E é claro q seria ele o felizardo.
Mas um noivado, ser irmã do seu melhor amigo e sua personalidade de "Madre Tereza de Calcutá", atrapalham seus planos. A única solução é reverter a imagem de "cretino egoísta" e conquistar sua confiança para ter sua concha.