Serafina é mulher. Já foi menina. É quase tudo o que sabemos sobre ela. Filha, amiga, conhecida e desconhecida. Vivia como se ninguém a observasse, até se deparar com sua vida sendo contada em um livro. O narrador dessa história acompanhava cada passo de Serafina, desde quando era só menina. Até onde vai a curiosidade pela vida alheia? Há limites para a admiração secreta? Não falar sobre os próprios sentimentos gera obsessão? Quem, realmente, foi Serafina? Podemos acreditar em tudo o que o narrador nos diz? O passado se mistura com os sonhos a ponto de não termos certeza do que de fato aconteceu? Você está convidado a desvendar Serafina e escolher acreditar.