Eternidades Efêmeras, Efemeridades Eternas
  • LECTURAS 22
  • Votos 3
  • Partes 2
  • LECTURAS 22
  • Votos 3
  • Partes 2
Continúa, Has publicado ene 05, 2017
"- Preste atenção, Sr. de Alencastro! A contrapartida que lhe peço, na verdade, não é assim tão banal. Deve ter clareza disso! Não quero que pondere simplesmente se gostara ou não da história que hei de lhe contar! Quero que, ao ouvi-la, imagine-a como a última história que ouviria na vida, e, então, só então, me diga se, considerando que por ventura ela de fato fosse sua incursão final ao mundo da imaginação, teria valido a pena escutá-la; se desejaria ter ouvido exatamente o que ouvira, ou se, como uma derradeira viagem, preferiria ter ido a qualquer outro lugar! Isto, e nada menos do que isto, é o que espero de ti! Tem certeza de que pode fazê-lo?"
  
Inocêncio de Alencastro não é senão um velho. Um idoso leitor solitário que no outono de seus dias se vê visitado por uma criaturinha extravagante e misteriosa a lhe trazer, entre diversas bufonarias, uma proposta irrecusável. Presa daquele suspense tão ardilosamente tecido e  incapaz de resistir - como não poderia deixar de ser - ao pendor a inocência reinante em seu coração, o ingênuo velho aquiesce, permitindo que seu inconveniente conviva o lance numa jornada em que fantasia e realidade se abraçam como amantes. 
  
"Eternidades efêmeras, efemeridades eternas" é um convite à sensibilidade e às memórias, uma exortação às histórias e à imaginação, uma peregrinação por entre os limiares e a natureza do que ousamos chamar real; em, suma, uma delicada ode a vida e a morte, em seu eterno enlace a nos desafiarem reconhecer o que há de eterno oculto naquilo que não deixa de ser efêmero.
Todos los derechos reservados
Regístrate para añadir Eternidades Efêmeras, Efemeridades Eternas a tu biblioteca y recibir actualizaciones
O
#3envelhecimento
Pautas de Contenido
Quizás también te guste
O Fim de Um Tirano de MikaelTemis
14 Partes Concluida Contenido adulto
Numa terra abandonada e amaldiçoada, onde os vivos definhavam, suas almas ansiando pela doce libertação da morte, e os falecidos eram chamados a intervir, um véu malévolo de noite eterna desceu sobre o mundo. Envolveu seus tentáculos sufocantes em torno de todos os seres vivos, espremendo a própria essência da esperança. A atmosfera estremeceu sob o peso de uma escuridão opressiva, densa e impenetrável, enquanto sombras fortes deslizavam e se enrolavam como serpentes venenosas, entrelaçando a terra em uma dança interminável de desolação e tormento. A cada passo deliberado sobre o solo amaldiçoado, uma sinfonia de ecos tristes perfurou o ar, ressoando no âmago da existência. Esses ecos carregavam o peso acumulado de inúmeras tristezas, sobrecarregando o próprio tecido da vida com uma dor inconsolável que se agarrava à terra como a carícia maliciosa de um espectro. Em meio a esse turbilhão melancólico, figuras emergiram das profundezas do desespero, suas formas envoltas pelo véu stygian, escondendo seu semblante. Envoltos na escuridão, eles se materializaram como espectros trágicos, presos em um espaço liminar entre a vida e a morte. Eles testemunharam a eterna luta entre a agonia excruciante e a redenção indescritível. Suas almas enigmáticas carregavam um semblante solene, seus fardos gravados em sua própria existência. Esses andarilhos desamparados, conhecidos como "Espectros da Perdição", eram almas amaldiçoadas dotadas de consciência, atravessando as paisagens áridas com um ritmo letárgico e deliberado. Cada movimento tornava-se uma dança prolongada de angústia profunda, alongando o próprio tempo, como se saboreando os detalhes excruciantes que prolongavam a agonia de sua existência. O mundo se tornou seu palco profanado, e eles eram os maestros macabros orquestrando uma elegia de tristeza, um canto fúnebre de dor sem fim.
O fruto do mau • Atlantis  de autoratrindade_
6 Partes Continúa Contenido adulto
Dois inimigos e um só sentimento entre eles, o ódio os mantém juntos, é além de amor e afeto, é algo mais forte, laços humanos podem ser quebrados rapidamente, mas laços mortais não são quebrados. "Até que a morte nos separe." Não se encaixa nessa história quando ambos já estão mortos por dentro a muito tempo. Entre o que restou de suas almas e os escombros de seus destinos, o passado se torna um fardo impossível de carregar. Eles não são mais quem eram antes, mas sim reflexos distorcidos de uma vingança que nunca chegou ao fim. O ódio que os une é um elo tão profundo que não há redenção, apenas um ciclo interminável de dor e desejo por algo que nunca poderá ser alcançado. Em uma luta constante entre a luz e a escuridão, entre o perdão e a vingança, os dois desafiam tudo o que conhecem sobre vida e morte. Cada encontro é uma batalha, cada palavra uma lâmina. O que restou de seus corpos já não importa, pois são prisioneiros de um jogo maior, onde as regras são ditadas por forças além da compreensão humana. Mas será que, no fim, existe algo além do ódio? Ou os ecos de seus passados os mantêm presos a um destino que nem mesmo a morte pode apagar? Quando o coração já não bate, o que verdadeiramente mantém as almas em movimento? Entre os abismos do inferno e os céus distantes, apenas o destino pode responder. (conteúdo +18) ‼️LEIA OS AVISOS‼️
Beijo De Feltro  de be_505
1 Parte Continúa
Neste livro, você acompanhará a jornada de um jovem melancólico que retorna ao terceiro ano do ensino médio após passar dois anos fora. O que antes era uma rotina previsível agora parece um território desconhecido, onde o passado e o presente se entrelaçam de maneiras inesperadas. A escola, que outrora fora seu mundo, agora se revela um palco de mudanças sutis, mas profundas, visto sob a ótica de alguém que já experimentou a disciplina rígida, a solidão das fileiras e o peso das responsabilidades muito além da idade. Ao longo dessa caminhada, ele enfrentará desafios que vão muito além dos estudos: conflitos internos o assombram, a dinâmica social que antes lhe era familiar agora se mostra reconfigurada, e as consequências de suas escolhas passadas reverberam no presente. Entre encontros e desencontros, ele será forçado a confrontar não apenas os outros, mas também a si mesmo. No entanto, em meio à incerteza e ao desalento, surge alguém capaz de abalar suas convicções e iluminar os cantos mais sombrios de sua alma. Uma presença inesperada que traz consigo novas perguntas, novas possibilidades - e talvez, um novo propósito. Nesta jornada de redescoberta, ele perceberá que o mundo ao seu redor não é mais o mesmo - ou talvez seja ele quem tenha mudado. Entre questionamentos sobre identidade, futuro e pertencimento, sua busca por significado se tornará inevitável, navegando por emoções intensas em um cenário onde nada mais parece certo. Esta obra, escrita e ilustrada por mim, é uma ficção inspirada na realidade. Afinal, toda história carrega em si ecos do que já foi vivido.
Quizás también te guste
Slide 1 of 10
O Fim de Um Tirano cover
Entre Sonhos e Realidades - Contos Diversos  cover
O fruto do mau • Atlantis  cover
Limiar cover
Beijo De Feltro  cover
A Maior Conquista: O Amor cover
Foi Uma Vez... cover
O Conto De Obse cover
O ECO DA VERDADE cover
RUÍNA DOS FORTES [história] cover

O Fim de Um Tirano

14 Partes Concluida Contenido adulto

Numa terra abandonada e amaldiçoada, onde os vivos definhavam, suas almas ansiando pela doce libertação da morte, e os falecidos eram chamados a intervir, um véu malévolo de noite eterna desceu sobre o mundo. Envolveu seus tentáculos sufocantes em torno de todos os seres vivos, espremendo a própria essência da esperança. A atmosfera estremeceu sob o peso de uma escuridão opressiva, densa e impenetrável, enquanto sombras fortes deslizavam e se enrolavam como serpentes venenosas, entrelaçando a terra em uma dança interminável de desolação e tormento. A cada passo deliberado sobre o solo amaldiçoado, uma sinfonia de ecos tristes perfurou o ar, ressoando no âmago da existência. Esses ecos carregavam o peso acumulado de inúmeras tristezas, sobrecarregando o próprio tecido da vida com uma dor inconsolável que se agarrava à terra como a carícia maliciosa de um espectro. Em meio a esse turbilhão melancólico, figuras emergiram das profundezas do desespero, suas formas envoltas pelo véu stygian, escondendo seu semblante. Envoltos na escuridão, eles se materializaram como espectros trágicos, presos em um espaço liminar entre a vida e a morte. Eles testemunharam a eterna luta entre a agonia excruciante e a redenção indescritível. Suas almas enigmáticas carregavam um semblante solene, seus fardos gravados em sua própria existência. Esses andarilhos desamparados, conhecidos como "Espectros da Perdição", eram almas amaldiçoadas dotadas de consciência, atravessando as paisagens áridas com um ritmo letárgico e deliberado. Cada movimento tornava-se uma dança prolongada de angústia profunda, alongando o próprio tempo, como se saboreando os detalhes excruciantes que prolongavam a agonia de sua existência. O mundo se tornou seu palco profanado, e eles eram os maestros macabros orquestrando uma elegia de tristeza, um canto fúnebre de dor sem fim.