Havia um significado considerável no dicionário para a palavra sorte, no entanto, Marina estava carregando um fardo nas costas há muito tempo e nunca ousou saborear o valor dessa palavra. Na realidade, nunca houve um momento sequer que ela usou o termo sorte para definir alguma coisa em sua vida. Mas como em um jogo, quando ela finalmente vê sua vida se encaminhando em Novo Horizonte, sua mãe decide de maneira inesperada retornar para Terratina ━ a cidade que havia sido o pesadelo de Marina e que ela teve o prazer de dizer adeus.
E novamente Marina estava sobrecarregada em um karma ruim.
Além do que, teria que aturar um acompanhante de viagem detestável, Josué fazia questão de atormenta-la em todas as oportunidades possíveis. O que ele faria em Terratina?
Bem, ela não sabia e simplesmente não fazia muita questão de saber.
Josué não gostava de tomar atitudes precipitadas, mas isso veio a se tornar inevitável desde a chegada de Marina Alexandra na sua vida, a garota sempre acabava metida em confusões e quase sempre sobrava pra ele.
Embarcar em uma viagem para a cidade natal em que seu pai cresceu, seria como reviver suas memórias, uma vez que ele nunca teve a chance de conhecê-lo realmente, já que seu pai havia morrido quando ele ainda era muito novo. Mas, ele não poderia negar que havia outros propósitos nessa viagem, e ele iria garantir que todos eles se realizassem, mesmo que tivesse que ser obrigado a aturar a garota chata sob o mesmo teto mais uma vez.
Afinal, você não deve correr daquilo que tem medo? Não é?
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