Geist, demônios no paraíso

"Geist, demônios no paraíso", começou a ser escrito em dois mil e quatro, quando o destino me levou até a popular terra da garoa. Só em um apartamento horrendo e sem vida, dei então o sopro do espírito aos primeiros personagens. Trabalhei no seu desenvolvimento por quase dois anos, por fim, acabou engavetado como tantas outras esquizofrenias literárias que tenho no sobe e desce da gangorra de minha personalidade maníaca.

No fim de dois mil e dezesseis, resolvi, colto por um súbito entusiasmo dar continuidade naquela história que refletia tanto daquilo que povoava meus sonhos, percebi então que o livro encontrava-se quase finalizado, apenas carecendo de alguns nós, e outras pontas.

No livro "Geist, demônios no paraíso", você leitor é convidado inicialmente para mais um simples enredo de um romance policial. Se for inteligente como penso que é, perceberá que o mundo desta trama gira em torno de outro tema, muito mais complexo.

Imagine você, um homem bem sucedido, bem casado, estabilizado e com um filho. Imagine agora que ambos são mortos, e assim como nos seriados, filmes e livros "clichês" você passa a ser o suspeito pelo assassinato de sua esposa e amado filho.

Preste atenção nas entrelinhas, nos números, nas imagens. Analise os detalhes de cada página, reflita sobre o que faz ou não sentindo. Busque por aquilo que não deveria estar alí. Se fizer isso, você terá uma aventura inesquecível! Em certo ponto você se fará a seguinte pergunta: "O personagem é louco?" Logo depois perguntará: "Todos são loucos?" No fim você terá dúvidas se o louco não é você.