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Rio de Janeiro, 1938.
O Palácio Guanabara é atacado em plena madrugada por um grupo de homens armados: os integralistas. Disfarçados de partido político, marchavam como milícia, exigiam poder e vieram buscar, à força, a queda de Getúlio Vargas.
Dentro do palácio, no escuro, com as linhas telefônicas cortadas e os tiros cruzando os corredores, o presidente resiste ao cerco com um pequeno grupo de seguranças, liderados por Amadeu, o narrador deste conto. O que começa como uma tentativa de golpe termina com sangue no pátio, ordens dadas em silêncio, e uma história que jamais entraria oficialmente nos livros.
O Dia que o Brasil Não Dormiu é uma narrativa intensa sobre lealdade, medo, poder - e o peso de obedecer quando a ordem é atirar.