Prólogo - Um lugar assustador

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Notas Iniciais

Olá :3

Fic novinha em folha!

Eu realmente quebrei muito a cabeça pra fazer essa fic, elaborar o plot, criar o antagonista e tudo mais, pois nenhum dos meus bebês será o vilão porque eu fico com dó rsrsrsr então prefiro criar um personagem original.

Enfim.... vamos lá pra mais uma aventura, dessa vez com mortos vivos :O

Boa leitura :)

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Jimin abriu os olhos lentamente, piscando contra a luz. Sua mente ainda estava enevoada, um torpor pesado o prendia ao colchão. A cabeça latejava em um ritmo sufocante, e seu corpo parecia frágil demais para se mover.

Ele se lembrou vagamente de uma conversa. A voz de um homem de sotaque peculiar ecoava em sua mente, alguém que ele conhecia bem. Mas teria sido real? Ou apenas um desvio distorcido pela exaustão? As palavras trocadas apenas entrelaçadas a lembranças que ele nunca ousara compartilhar, nem mesmo com seu próprio pai. Aquilo não poderia ser verdade. Deveria ser apenas um sonho, ou um delírio passageiro. Nada era real.

Ele tentou abrir os olhos, mas uma luz forte ofuscava sua visão, tornando impossível enxergar qualquer coisa com clareza. Piscando repetidamente, tentou se acostumar ao brilho incômodo da luz na sua direção, até que, aos poucos, as figuras começaram a tomar forma ao seu redor. Quatro pessoas estavam ao seu redor, todos usando jalecos brancos, máscaras e luvas.

Elas conversavam entre si, mas as palavras soavam distantes, incompreensíveis. Falavam em um idioma que Jimin não reconhecia, ou talvez sua mente estivesse tão desnorteada que o impedisse de assimilar qualquer coisa. O pânico cresceu em seu peito conforme a sensação de imobilidade se tornou real.

Tentou mover os braços, mas algo os mantinha presos. Algemas. Suas pernas, amarradas com cordas, também estavam imobilizadas. Foi então que um choque de adrenalina percorreu seu corpo, e ele se despertou por completo. Os olhos se arregalaram, e, tomado pelo desespero, Jimin começou a se debater violentamente contra suas amarras.

— ME SOLTEM! — Jimin gritou, a voz embargada pelo desespero. — PAPAI! KOOKIE! SOCORRO!

Seus olhos arregalados se fixaram nos homens ao redor de sua cama. Eles o observavam com uma calma perturbadora, murmurando entre si em um idioma que ele não conseguia entender.

— QUEM SÃO VOCÊS? ME SOLTEM! — Ele moveu os pulsos com força, tentando se libertar das algemas, mas tudo o que conseguiu foi sentir a dor cortante do metal contra sua pele.

O coração martelava em seu peito, o medo queimando em suas veias. Respirando com dificuldade, ele tentou assimilar onde estava. O ambiente ao seu redor era assustador, frio e impessoal. As paredes brancas, os móveis impecavelmente organizados, tudo remetia a um consultório médico.

Seu olhar desceu para si mesmo. Vestia uma camisola hospitalar, fina e desconfortável. Foi então que notou algo ainda pior. Um acesso intravenoso no dorso de sua mão, ligado a uma bolsa de medicamento suspensa ao lado da maca. Algo estava sendo injetado em seu corpo. E ele não fazia ideia do que era.

Não sabia como tinha ido parar ali, só se lembrava que estavam sendo perseguidos por alguns carros quando voltava da faculdade, depois disso sua mente apagou. O desespero tomava conta de seu corpo, a única coisa que conseguia fazer era gritar chamando pelo pai e por Jungkook.

Ao perceberem o pânico de Jimin e seus esforços inúteis para se soltar, um dos médicos se aproximou com uma seringa nas mãos. Sem hesitar, deslizou a agulha em sua pele.

— N-não...! — Jimin soluçou, o medo transbordando em lágrimas. Ele não sabia o que estava injetando em seu corpo, e isso era assustador.

Seu coração acelerado foi aos poucos desacelerando. O desespero ainda queimava dentro de si, mas suas forças estavam se esvaindo rapidamente. O mundo ao seu redor começou a girar, e a última coisa que viu foi o olhar frio dos homens diante dele.

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