Demon Guardian -Michaeng

Morningstar.

Chaeyoung acordou lentamente, sua cabeça estava quase explodindo tanto de dor quanto das lembranças que lembrou. Se levanta ainda confusa de onde estava, sai do quarto e caminha até a sala onde Dahyun e Sana estavam sentadas lendo um livro. O livro branco.

Esse livro não é em branco, o que elas estão lendo?  Pensa Chaeyoung.

—Oi.

—Finalmente acordou. —Dahyun falou retirando o óculos e colocando na mesinha de centro.

—Por quando tempo eu dormi?

—Dois dias.

—Dois dias?! —Chaeyoung grita.

—Sim, está com fome? —Chaeyoung assenti. —Já jantamos, mas eu faço algo para você.

Após Dahyun "preparar", na verdade ela só pediu comida Japonesa. Dahyun volta com Chaeyoung até a sala onde Sana lia o livro branco.

—Esse livro não e todo em branco, meio que não faz sentido ter algo para ler. —Chaeyoung fala fazendo Dahyun e Sana se olhar.

—Quando você tentou acessar sua memória você além de tê-las novamente elas ficar escrita aqui. Estamos a dois dias lendo suas memórias de muito, muito anos atrás. —Sana fala retirando seu óculos. —Você é mais complexa do que eu imaginava. O buraco é muito mais embaixo. Aqui, anotamos o que achamos que te interessaria.

Sana entrega uma folha a Chaeyoung que pega e lê, havia um tópico.

—O primeiro foi quando você conheceu a Mina, você se apaixonou a primeira vista, mas como demônios não ficavam com mundanos e os mundanos não ficavam com demônios tudo complicou, mas você, de alguma forma, conseguiu fazer a Mina se apaixonar por você. Aí que complica... —Sana pega um outro livro grosso de capa negra com um pentagrama costurado. —Você já ouviu falar de "Lilite, a primeira mulher de Adão"?

—Sim, ela é bastante usada em séries mas não é citada na bíblia, então é meio que uma personagem fictícia.

—Aí que você se engana. —Sana fala mudando a página do livro e indo para outra de uma mulher tendo um filho. —Você é a única filha de Lilith. Você é filha da rainha do inferno, e da porra toda Chaeyoung. Você é uma das maiores demônios do submundo.

—Continuando, sua mãe não aceitou o relacionamento seu com uma mundana tentou separar vocês duas mas vocês ainda continuaram juntas, então ela jogou uma maldição em vocês.

—A Mina vai reencarnar para sempre, não importa quantas vezes ela morra ela vai voltar a vida novamente sem lembrar de nada nem ninguém. Ela sempre vai morrer com 21 anos e sempre quem irá mata-lá...

—Sou eu. A maldição do Morningstar...

—É Chaeyoung, eu sinto muito. —Sana fala mexendo em alguns livros.

—Quando faltava uma pessoa para você virar humano a maldição acabou colidindo e você virou humana e a Mina demônio, mas ninguém sabia além de Lilith. Por isso a Mina está atrás de você, ela lembra que você matou ela e quer vingança. Os papéis se inverteram.

—Eu não quero que leiam mais o livro. —Chae falou e Sana olhou para ela com confusão em seu rosto.

—Mas... Como iremos te ajudar? —Sana perguntou.

—Chaeyoung, eu sei que você pode estar confusa e até perdida mas nós. —Aponta para Sana e depois para si. —É o melhor que você tem.

Chaeyoung não sabia o que estava acontecendo consigo, ela estavam com raiva, muita raiva. Ela sentia seu sangue ferver dentre suas veias.

—Dahyun... Sai de perto dela. —Sana fala se levantando do sofá e caminhando para trás. Dahyun não questionou e apenas saiu de perto de Chaeyoung que se levanta do sofá ainda de cabeça baixa.

—O que tá acontecendo com ela?

—Não deveríamos ter lhe dado as memórias novamente. Ela tá se sentido culpada pela Mina, por tudo. E isso tá liberando o lado sóbrio dela, e vai ficar descontrolado se eu não ajudá-la.

—Sana, você não pode ir, ela é muito repito MUITO mais forte que você.

—Eu sei, mas eu preciso ajudar. Se eu soubesse que as memórias dela a afetaria tanto nunca teria concordado com isso. A culpa é minha. —Sana fala deixando Dahyun no quarto e saindo do mesmo.

—Sana... —Dahyun chama antes que a mesma sai totalmente do quarto. —Não morra.

—Pedido difícil em. —Da um último sorriso para Dahyun e fecha a porta. —É hora de enfrentar meu demônio. Literalmente...