Parte 1

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Olá, pessoal! Não sei se sabem, mas eu sou apaixonada por bakuraka desde os treze anos. E depois de tantos anos sem postar nada desse casal, resolvi fazer uma fanfic especial de Natal para eles.

Espero que gostem!

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Bakugou Katsuki

- Katsuki, como assim você não vai vir para casa nesse Natal? Vai ficar onde? Você nem tem amigos.

- Fique quieta, bruxa.

- Eu só não te bato porque seria perda de tempo ir até a U.A só por isso. Mas, filho, você precisa vir. É Natal!

- Você sabe que eu odeio Natal. - reviro os olhos.

Natal nunca foi e nunca será meu feriado preferido. Odeio tumultos, pessoas cantando musiquinhas irritantes e dando presentes. Sem contar a tia chata que vem com a pergunta "e as namoradinha?"

A primeira que falar isso eu vou mandar enfiar o Natal no rabo. Eu odeio isso!

- Bakugou, tô entrando. - reconheço a voz na hora, é o Kirishima.

- Katsuki, você tem que vir e ponto final.

- O cacete.

- Se você não vier, eu juro que vou te buscar e ainda levo seu álbum de quando era bebê para todos os seus amigos verem.

- Isso é golpe baixo, velha.

- Então, posso te esperar para a ceia? - franzo as sobrancelhas.

- Eu vou. Mas dessa vez as coisas vão ser como eu quiser. - encerro a chamada. Sei que minha mãe irá me matar por desligar na cara dela, mas enfim, o que isso importa?

- Você e a sua mãe não se dão bem mesmo, hein. - se joga na minha cama. Por um segundo eu havia esquecido que Kirishima estava aqui.

- Ela é uma bruxa velha que só sabe incomodar. Não sei porque ainda pega no meu pé, tenho quase dezoito anos já.

- Sei disso. Mas você é filho único, é o bebêzinho da mamãe. - uma veia salta da minha testa. Pego o travesseiro e tento sufocar o Kirishima com ele. - Tempo, cara! Eu não falo mais isso!

- Acho bom. - O liberto. - O pior de tudo é a minha tia chata que sempre pergunta se eu tô namorando. Aquela velhota não sabe fazer uma merda de pergunta mais normal? Por que querem tanto que eu namore.

- Para ver se você desconta um pouco da sua raiva fodendo.

- Se você repetir isso, eu juro que te jogo pela janela.

- Estressadinho. Já que não tem namorada, por que não convida a Uraraka para ir com você? Soube que ela vai passar o Natal sozinha aqui no dormitório.

- Por que diabos eu convidaria ela?

- Por que vocês se gostam? - sinto meu rosto esquentar, então viro a cabeça para o lado. - Ah, que fofo! Ficou com vergonha! Você é uma gracinha, Bakugou.

- Kirishima...

- Chama a Uraraka pra ir com você logo! Todos nesse dormitório sabem que vocês dão uns beijos escondidos. - fico em silêncio.

Bem, isso é verdade. Faz mais ou menos um mês que eu e a Ochako estamos ficando, mas não era para todo mundo saber. Nós só queríamos nos beijar em paz e esquecer o mundo. Mas um dia a chata da Ashido nos pegou no flagra e contou para meio mundo. Até o professor Aizawa ficou sabendo que a preciosa aluna certinha dele estava beijando o pior cara possível.

- A Ochako não vai querer, nem somos namorados, ainda... - sussurro a última parte, mas o maldito do meu amigo escuta.

- Isso só pode ser um sonho! Você vai pedir a Uraraka em namoro? Ownt, que fofinho. Por que não faz isso hoje durante a ceia de Natal?

- Para de se meter na minha vida, Kirishima. Vai passar um gel nesse cabelo e me deixa em paz. - é estranho ver ele com o cabelo para baixo, estou acostumado com o ruivo espetado.

- Eu só estou tentando ajudar. Agora, anda, vai lá beijar sua namoradinha e chamá-la para conhecer os sogros dela. - pego um travesseiro para jogar nele, mas ele pula da cama e sai pela porta dizendo: espero que esse casal oficialize hoje!

- Morra, Kirishima!

Fico alguns minutos refletindo se devo ou não chama a Ochako para ir comigo. Decido que sim depois de pensar bastante.

Desço para a área comum. Ochako está conversando com Yaoyorozu.

- Ochako. - a chamo. - Preciso falar com você.

- Ok. Já volto, Yaomomo. - me segue até o refeitório, que está vazio. - O que deseja, Bakugou?

- Você quer ir na ceia de Natal na minha casa? - seu rosto fica vermelho. - Você parece um tomate às vezes. - toco suas bochechas e fico apertando-as.

- P-Para. - dá uma risadinha. Leva as mãos para o meu rosto e me puxa para um selinho. - Eu quero ir. Mas promete que vai me proteger da sua mãe, ela é meio assustadora.

- Pode deixar. Agora vai se arrumar, temos que ir logo, antes que minha mãe surja aqui.

- Só me dê meia hora e estarei pronta.

- Certo. - resolvo dar em cima dela: - Você fica gata de qualquer jeito.

- Bakugou. - sorri, me dando mais um selinho. - Vou lá. - caminha para o elevador.

Espero que esse Natal com a minha família seja bom.

Veja a neve cair - BakurakaOnde histórias criam vida. Descubra agora