Capítulo 1

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(Finjam que a capa da história é bonita)

Olá pessoinhas que vieram ler!

Tô postando o primeiro capítulo pra ver o que vocês acham e se eu continuo.

Repetindo: será um imagine curto.

Seguinte, o Bakugou já está com a licença provisória, mas eu vou fazer essa história se passar antes da criação dos dormitórios, ok? Ok!

Boa leitura, espero que gostem!

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Bakugou estava arrependido.

Onde estava com a cabeça pra deixar aquele cabelo de merda idiota lhe convencer a sair com aqueles extras da sua sala?!

Ele agora estava andando pelo shopping depois de um filme de terror. Ele teria adorado. Se tivesse conseguido assistir ao filme.

As garotas e os idiotas frouxos gritavam a cada cinco segundos de filme e não tinha como se concentrar no que acontecia.

Ele estava irritado, porque praticamente, havia gastado seu dinheiro á toa. E enquanto isso, os idiotas sorridentes agiam como se aquele fosse o melhor passeio em grupo que já fizeram.

Bakugou decidiu que ele definitivamente odiava passeios em grupo. Principalmente se fosse com aquele grupo.

Enquanto os outros se despediam na frente do shopping, Bakugou simplesmente tacou o foda-se e foi embora sem se importar, ouvindo ao longe Kirishima lhe dando tchau. Ele resolveu dar uma caminhada em vez de pegar o metrô, não estava afim de enfrentar a lotação daquele horário.

O clima agradável e a caminhada estavam fazendo bem para o seu ânimo, já estava bem mais calmo.

Até os seu pensamentos serem interrompidos ao notar uma sombra passar por si.
Quando olhou pra cima Bakugou percebeu ser uma garota. Flutuando. E olhando atentamente pra ele.

– Ei! Você é herói, não é? Me ajuda, por favor! – A garota esticou os braços inutilmente tentando o alcançar. Bakugou realmente ponderou internamente durante alguns segundos se a salvaria e a resposta pra sorte da garota acabou sendo positiva.

Uma explosão foi o suficiente para alcançá-la. Ele lhe agarrou os antebraços e deixou o próprio peso de seu corpo a trazer para baixo quando voltou a chão.

– Obrigada! – Ela agradeceu sorridente. A garota ainda flutuava, então Bakugou não a soltou. – Estar mais perto do chão é mais seguro.

Bakugou retorceu o rosto em confusão.

– Por que diabos você está flutuando? Não sabe se controlar, não?

– Não. – Ela respondeu simplesmente, sorrindo envergonhada. – Faz parte da condição da minha individualidade, eu não tenho controle sobre isso, é bem problemático. Mas em pouco tempo eu volto ao normal, pode me levar até aquele poste ali, por favor?

Bakugou bufou, mas fez o que ela pediu.

– Então, é o que? Sua individualidade é flutuar por aí em momentos aleatórios? – Ele a observou se abraçar no poste e a soltou quando ela parecia firme em seu lugar.

– Quase isso. – O rosto dela ficou levemente avermelhado, mas Bakugou não se importou o suficiente pra notar o que aquilo significaria. Não era da conta dele e ele não estava nem aí.

– Que bosta de individualidade. – Ele deu um sorriso de escárnio enquanto zombava dela, e a para a surpresa dele, ela não ficou chateada com sua atitude.

– Sim, é um saco, ela só me atrapalha. Você não faz idéia de quantas vezes eu fui parada por policiais por estar infringindo a lei. – Ela reclamou fazendo uma careta. Bakugou ficou com vontade de rir da insatisfação dela, mas se segurou. Ela suspirou e sorriu pra ele novamente. – Bom, de qualquer forma, obrigada pela ajuda!

Bakugou bufou e então se foi, a deixando lá, pensando no quanto essa garota era estranha.

Alguns dias depois, quando Bakugou estava no mercado fazendo compras, ele a reencontrou. E ela estava flutuando de novo. No meio do mercado.

– Mas será possível que eu vou ter que te salvar toda vez que você começa a flutuar por aí? – Ele reclamou enquanto a segurava.

– Talvez seja o destino! – Ela brincou e quando Bakugou fechou ainda mais a cara, ela parou de sorrir. – Desculpa.

– E dessa vez não tem nenhum poste pra você se segurar.

– Eu sei. – Ela suspirou, parecia cansada. – Mas tá de boa, eu posso segurar nessas prateleiras, não precisa ficar comigo.

De alguma forma, Bakugou, que nem sequer a conhecia, estranhou aquilo, mas ele já tinha feito o seu trabalho e ela mesma já havia explicado que aquilo passava depois de um tempo. Ele não tinha mais o que fazer ali, a deixou nas prateleiras e saiu de seu campo de visão voltando as próprias compras. Pouco tempo depois, Bakugou ouviu o barulho de algo caindo. Pra ser mais exato, se espatifando. Ao se virar para observar o que acontecia, ele viu a mesma garota deitada no chão. Ela se sentou lentamente, massageando um dos braços e tentando dobrar uma das pernas que parecia estar doendo bastante.

– Por acaso você é idiota?! – Ele berrou se aproximando dela novamente, a assustando. As pessoas ao redor começaram a notar o que havia acontecido com ela e cochichavam. – Tão olhando o quê, bando de desocupados?!

Ao perceberem que aquele era o tão conhecido aluno delinquente da U.A resolveram se afastar o mais rápido possível e fingir que nada tinha acontecido.

– Ô idiota! – Ele voltou sua atenção á garota que continuava no chão. – Quando você disse que não conseguia controlar a hora que sua individualidade aparecia deveria ter explicado que também não controlava a queda!

Ela se levantou do chão e espalmou a própria roupa, dando um sorriso sem-graça.

– Eu não queria te incomodar ainda mais. – Ela explicou enquanto observava e soprava um leve ralado em seu cotovelo.

Bakugou estalou a língua irritado, aquela garota era um problema, ele nem sequer a conhecia, por que raios estava se importando tanto?

– Você é um pé no saco.

– É, eu sei. – Ela sorriu novamente. Ela sorria demais e aquilo o irritava bastante.

– Você acabou de sofrer uma queda horrivelmente ridícula, no meio do mercado e está sorrindo que nem uma idiota, por acaso bateu a cabeça também? – Ela soltou uma alta e contagiante gargalhada. Ele estava ainda mais irritado e confuso. – Qual o seu problema?!

Você é o meu problema, Bakugou Katsuki. – Ela respondeu sem tirar aquele sorriso da cara e então pegou a sua cesta de compras do chão começando  a arrumá-la. Graças a Deus, não tinha nada quebravél ali.

– Ei, não me ignora! – Ela fez menção de ir embora. – O que raios você quer dizer com isso?!

– Nada. – E ainda sorrindo, saiu andando como se nada tivesse acontecido.

E Bakugou ficou lá com cara de tacho no meio do mercado, enquanto sentia cada célula do seu corpo desejar explodir a cara dela pra ver se ela parava de sorrir que nem uma idiota daquele jeito.

Borboletas - Imagine BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora