Última fic do ano, e é justamente a fic de aniversário do meu mozão, minha beta, aquela que mais ouve sobre meus surtos com Hope (e influência a maldade também hihihi)
Feliz Aniversário, Tay! Espero que goste, é algo simples, mas feito de coração. Se você der nem que seja uma risadinha baixa já me deixa contente ❤
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Em uma sexta-feira qualquer, Bokuto voltou do supermercado com algumas sacolas a mais.
— O que é tudo isso? — pergunta Akaashi, vendo-o colocar as recentes compras em cima da mesa.
— Abriu uma loja de brinquedos do lado do supermercado — Bokuto começou a desempacotar as compras, tirando coisas como yoyo e jogos de tabuleiro. Kuroo chegou pela porta da cozinha, havia terminado de dar comida para os cachorros. Ele coloca os braços sobre os ombros de Bokuto, curioso para saber o que mais tinha lá dentro.
Quando Bokuto tirou um baralho de UNO, ele assobiou.
— Fazia tempo que eu não via esse destruidor de lares.
— Eu também! Vamos jogar depois do jantar — exclama Bokuto. Akaashi pega o jogo de suas mãos, o analisando.
— Eu acho que nunca joguei esse.
Kuroo e Bokuto olharam para ele com expressões exageradas de choque.
— Você não teve infância?
— Tive, mas não tinha brinquedos — respondeu. Lembrando aos namorados como tudo era limitado quando criança, que precisava constantemente dividir tudo com os outros moradores do orfanato. Ele viu como os dois ficaram cabisbaixo, como sempre fazia ao ouvir sobre sua infância. Keiji tratou de reanimá-los. — Mas, e aí? Como se joga?
— Vou te ensinar! — exclama Koutarou, logo o puxando pelo pulso até a sala. Sentando no chão, ele despejou as cartas no meio deles. Tetsurou continuou na sala, o jantar foi deixado em suas mãos.
— Basicamente você tem que jogar a mesma cor ou número da carta tá ali no meio. Assim — Bokuto colocou uma carta amarela, com o número cinco, jogando por cima uma azul com o mesmo dígito. — Viu?
— Vi.
— Certo, agora sobre as cartas — organizou as cartas em fileiras alinhadas, apresentando cada uma. — Essa daqui inverte o jogo, mudando a posição dos jogadores. Se você jogar essa, bloqueia o próximo jogador, essa daqui faz você pegar mais duas cartas. Ah, e essa daqui é a curinga. E essa — ele levantou dramaticamente uma carta negra —, é a tenebrosa, a temida. Mais quatro.
— Não tem nada mais prazeroso do que mandar alguém pegar mais quatro cartas — Tetsurou se juntou a eles depois de colocar a macarronada no forno.
— Sério, Tetsu, nada mais prazeroso? — Keiji arqueou uma sobrancelha. Kuroo se aproximou dele, sussurrando em seu ouvido.
— Nada mais prazeroso, olhos de anjo.
— Já podemos jogar? — pergunta Bokuto.
— Achei que só íamos jogar depois do jantar.
— Vamos uma partida de teste pro Keiji se acostumar.
— Vamos! Vamos!
Akaashi não conseguia dizer não quando eles estavam tão animados. No fim, deu de ombros, deslocando um pouco para o lado, assim podendo formar um triângulo perfeito entre os três. Koutarou começou a distribuir as cartas.