Eu acho que é amor

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Eu estava em minha cama tentando terminar de ler meu livro, mas isso era quase impossível. O beijo, o beijo de Luhan não saia da minha cabeça, a cada lembrança que eu tinha era como se ele estivesse ali com os lábios nos meus, era tão doce e prazeroso.

Mas porque eu estava pensando naquilo? Eu deveria me preocupar em não me meter mais em confusões e também em terminar o livro, eu já tinha enrolando demais. “Para, Sehun, para!” Bati algumas vezes em minha cabeça e quando voltei a abrir o livro o sinal para o almoço tocou e eu fui obrigado a me levantar e me dirigir até o refeitório.

Peguei meu prato e fui até uma mesa no canto, a que eu sempre me sentava.

"Posso?" Um menino foi se sentando.

"Claro." Voltei a comer meio cabisbaixo.

"Desculpe perguntar, mas está tudo bem com você? "

"S-sim." Levantei-me para sair, mas dei de cara com Luhan na porta.

"Sehun?" Ele me olhou surpreso.

“Eu preciso ir.” Continuei meu caminho até a sala de aula, aproveitando que não havia ninguém lá. A porta da sala se abriu violentamente.

“O que houve com você?”

“Nada.” Virei minhas costas.

"Nada?! Você está diferente desde hoje de manhã, está me ignorando". Alterou sua voz, aproximando-se.

"Não estou agindo estranho, só porque não falei com você estou te ignorando? Isso não é verdade!"

“Tudo bem então.” Ele deu meia volta e então eu suspirei, olhando-o.

"É o seu beijo."

“O que?”

"Seu beijo, Luhan, desde ontem ele não saiu da minha mente. O gosto de seus lábios no meu ainda tá aqui."

“Isso é verdade?”

“Acha que estou mentindo?”

“Não, claro que não.” Aproximou-se bem perto de mim, passando a mão pelo meu pescoço. “Quero outro.” Sorriu e eu inclinei minha cabeça, beijando-o.

O sinal tocou e todos os alunos entraram, vendo-me sentado com Luhan e alguns livros em nossa frente. Não poderíamos ficar agarrados ali, então nos afastamos antes que a professora chegasse. Eu me sentava agora sempre ao lado de Luhan, assim o ajudava e podia ficar mais perto dele. Estava muito apegado a ele, queria sempre ter ele perto de mim, tinha ciúmes quando o via com outros garotos e sinceramente…

“Acho que estou gostando de você, Luhan.” Foi exatamente isso que eu lhe disse quando acabou a aula, ele ficou surpreso e levou a mão até meu rosto, acariciando-o.

“Também acho que estou gostando de você, Sehun”. Sorriu tímido e eu levei a mão até a sua nuca, beijando-o com carinho, aproveitando cada segundo dos seus lábios no meu.

Então é isso, Luhan, eu acho que é amor.

Los vientos del destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora