Any
A vida como muitos querem. É uma vida sem erros. Um corpo sem defeitos, um mundo perfeitinho onde todo mundo sorri felizes com suas vidas.
O que talvez nunca aconteça, pois vivemos em um lugar onde todos dão a sua opinião. Sempre.
A hora que quiserem, sem se importar com os outros.
Depois da morte dos meus pais, me tornei uma pessoa que trabalha duro. Minha carga horária cheia e eu nem me importava de fazer 42 horas só olhando para a tela de um computador xique Americano, tudo isso porque eu não sofria.
Mas eu normalmente fazia isso pra não sentir a dor de perde-los. Foi difícil até porque era apoiada por eles e apenas e sempre, o resto da família nem se quer um dia quis ver meu rosto.
Trabalhei por dois anos na rede de FBI americana. O gosto pela adrenalina me fascinava, mas não era bem assim que funcionava. Eu fazia o talvez cargo mais chato da rede de inteligência interna
Aquele papo todo de filme nao foi dado pra mim, e eu acabei assinando a porra de um contrato de dois fucking anos.
O fim pra mim depois que descobri que eu iria apenas comandar e dar as localizações.
Ficar sentada, parada ou qualquer coisa que envolva o sedentarismo, não cola comigo.
Eu presciso me mexer, sentir o vento bater em mim, sentir meu coração quase pular do peito, mexer com armas.
Adrenalina
É meu jeito, é o que eu quero.
Agora com meus quase 24 anos, pela primeira vez atuei em uma descoberta. E foi uma merda, não tinha nenhuma porra corrida de carro e uso de armas e não achamos nada.
A anos o FBI vem trabalhando em cima de uma máfia, mas os caras são bons, não deixam sequer um vestígio deles para trás.
Até hoje o único que talvez tenha acesso é chamado de Beauchamp, mas eles acreditam que sejam várias pessoas. Mas isso faz anos, e talvez agora teja uma segunda geração, os filhos dos antigos donos
E eu, eu não sou permitida pra me meter nisso segundo os mais velhos que trabalham lá. Sempre rotulada como nova, inexperiente ou amadora.
E só. Só isso que o "FBI Americano" conseguiu achar.
Eu já estava era puta de tudo isso. Sr. Willians, um gorducho barbudo dono de la, me odiava pelo simples fato de eu ser filha dos pais que eram os meus.
Eles se odiavam e isso era visível, pelo simples fato de meu pai e minha mãe serem "A DUPLA". Mas agora, depois de uma caralha de tempo, eu realmente preciso me encontrar e descobrir quem realmente é, Any Gabrielly
- Máfia Americana desvia dinheiro do Governo Alemão- li o nome de uma das notícias, rolei o mouse clicando outra vez - Notícia da tarde, Máfia Americana Desvia Dinheiro, desta vez o alvo foi a China.
Se tinha uma coisa que essa máfia fazia, era roubar de outros países.
A coisa era louca, nem indícios dos seus rostos a gente tinha. Era tudo feito com míninos detalhes, era tudo perfeitamente detalhado e estudado, sem nenhum errinho.
Me lembro ainda do dia de ontem, me fazendo ter uma grande ideia
-Se quiser você pode reassinar o contrato Agente 23- a voz de Willians soou em sua sala.
- Eu gostaria de ter um tempo de tudo isso.- falei já decidida a acabar com tudo ali.
- Como você é a filha do ex dono daqui- disse com um pouco de odio- a rede do FBI pode continuar sendo usada por você
E foi aí que a minha ideia maluca resolve surgir. Minha mente deu um 360 após por os pés pra fora daquele lugar.
Eu virei outra Any Gabrielly, a que e mais temia e queria ser.
E agora eu procuraria meu lugar.
1 mês pesquisando, foi isso que eu levei para descobrir pelo menos uma pessoa da mafia.
Eles estão a anos tentando encontrar alguma pessoa envolvida, e eu?....
- Noah Jacob Urrea, então é você...- falei lendo o nome do alvo em vermelho destacado na minha frente- Nome inteiro. Eu sou foda!
Eu sabia bem como lidar com as coisas, e agora, é a minha vez de mostrar do que eu sou capaz e do que eu sempre tive vontade de lidar!!
◉‿◉
- Gabrielly quanto tempo- Noah chegou na loja de sorvetes vindo me abraçar
- Realmente, como está a tia Wendy?- perguntei analisando bem suas expressões faciais e seu movimento corporal.
- Minha mãe?- assenti notando o seu olhar procurar o ar como se estivesse raciocinando uma resposta- Tá bem claro. Não tinha um lugar mais reservado...?
Falou analisando o lugar que estava cheio.
Talvez eu tenha errado, ele não parece nada um mafioso.
- E porque eu precisaria de um lugar mais reservado?- perguntei o pressionando.
- Por que sim- ele disse passando as mãos em seus fios caramelos e depois enfiando suas mãos no bolso da jaqueta de couro preta e dando de ombros
- Tudo bem- empurrei ele até a parede ao lado de um beco escuro e vi o mesmo ficar tenso atrás de mim
- Tudo bem, o quer comigo - falou tentando manter a pose. Tadinho.
- Eu quero trabalhar para sua máfia- falei simples e o mesmo endureceu
Seus olhos se esbugalharam como se fosse sair dos olhos e ele engoliu seco me olhando fixamente.
- E-eu não sei do que você está falando- o nervoso em sua voz era nítido e eu estava me divertindo com isso.
- Eu sei que você foi um dos que comandaram o roubo no Governo Alemão querido- eu falei e um silêncio ficou. Ele trocava seu olhar de mim para uma rua reta a nossa frente e eu sabia o que ele faria.
Quando ele ia correr o segurei pelo pescoço com o braço o trazendo para o beco que ele não tinha visto
Eu não faria nada com ele é óbvio, eu o usaria ao meu favor. Apenas.
- Seja bonzinho, eu só quero diversão. Talvez eu ajude vocês com algo ...- balancei meu distintivo de FBI em sua cara e ele assentiu rapidamente e pude ver que ele já estava suando.- Se você fugir, saiba que eu guardei muito bem seu rostinho aqui- apontei para minha cabeça
Ele respirou fundo voltando ao normal e ajeitando sua roupa secando o suor que aparece por conta do pavor.
- Este é o endereço. Diga que veio por Agente 7. E por favor, não chegue fazendo alvoroço, o chefe odeia isso.- ele disse e eu assenti pegando o papel que estava entre seu indicador e dedo médio.
Agarrei o papel o vendo ir embora e sorri enfiando no bolso.
- Isso vai ser muito divertido!- falei sorrindo divertido e indo até meu carro
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Choices Of Sin - Beauany
FanfictionApós dois anos trabalhando para o FBI Americano e perder os pais - maiores investigadores da America Latina- Gabrielly se vê em busca de encontrar aonde ela realmente pertence, e não seguir o sonho que era dos falecidos pais. "Não tenho mais nada a...