🌊 .·:*¨𝘔𝘺 𝘩𝘰𝘵 𝘭𝘰𝘷𝘦'𝘴 𝘧𝘶𝘭𝘭 𝘧𝘪𝘳𝘦¨*:·. 🌊

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Olá, people! Este primeiro capítulo é com o nosso Tata. Lembrando que este e os outros são inspirados nas músicas da linda Lana Del Rey. Isso não quer dizer que a interpretação das músicas seja exatamente igual a esses capítulos. Recomendo ler os capítulos escutando as músicas inspiradoras, já que os escrevi ouvindo várias e várias vezes para dar um ar a eles, kkk. E mais um conselho: ouçam as músicas em slow, criam uma vibe sem palavras. Te vejo lá embaixo!😉👇

                                                     𝟙

S/n e Taehyung não aparentavam ter nada em comum, e você pode estar certo. Mas o sentimento que esse casal emanava não era o mesmo que os outros desde que se viram pela primeira vez naquela lanchonete. O mundo mudou para ambos. Para entendermos melhor, comecemos do início: S/n trabalhava em uma lanchonete em uma cidade metropolitana de Montana. Nascida e criada lá, seu maior sonho era ir embora daquela cidade "maldita", como costumava chamar, e ir para a Califórnia. Seus motivos? Por ser longe de onde estava e por ter belas praias com areias branquinhas, onde quando quisesse poderia sentar nela e assistir o pôr do sol. Um sol dá seu lugar a uma lua sedutora que fascinava qualquer um que assistisse e se entregasse a este encanto. E claro, ficar longe dos seus pais que a julgavam com olhares e insultos à sua personalidade: "Aberração". Desde pequena, ela sempre foi muito observadora, e para pessoas de mente fechada isso era estranho. Na sua adolescência, entrou para o mundo do Rock n' Roll, onde mudou mais ainda sua personalidade e visual. Agora, atualmente com vinte e um anos e trabalhando na mesma lanchonete desde os dezoito anos, conseguiu juntar o suficiente para poder se mandar da cidade. Aquele era o seu último dia ali, ela pensava. Já estavam quase para fechar e mais dois clientes entraram, separados ao que aparentava. Cada um sentou distante do outro, mas só um deles chamou sua atenção, já que nunca havia o visto por ali. Apesar de nunca ter visto o outro indivíduo também, não sabia o que era, mas algo nele chamava sua atenção, talvez sua aura que emanava fogo. Após essa análise, sua bolha de pensamentos foi estourada pelo mesmo: "Olá, senhor. O que deseja?" Ela foi até a mesa em que o rapaz se encontrava assim que foi chamada pelo mesmo, tirou do bolso de seu uniforme o bloco de notas e uma caneta de palmeira que, agora, parecia refletir nos olhos escuros e levemente puxados do belo rapaz sentado à sua frente. "Vou querer um x-burger, batatas fritas e uma coca-cola", listou colocando os seus dedos no cardápio sobre a mesa. "OK. Trarei em um minuto." Depois de atender o belo rapaz, que não lhe direcionou mais nenhum olhar depois de ter seu pedido anotado, foi atender o outro cliente, porque quanto mais rápido ela os atendesse, mais rápido ela iria embora e pegaria seu último salário.

[...]

"Depois de servir os clientes, que estavam quase finalizando seus lanches, ela seguiu até a porta onde virou a placa para 'estamos fechando' e, então, foi organizar algumas mesas bagunçadas para matar o tempo, já que tudo já estava arrumado. Pouco tempo depois, um dos clientes chamou-a. Foi imediatamente à mesa. O homem levantou mais um pouco o rosto que, pelo boné, lhe bloqueava parte da visão. Foi questão de segundos até tirar uma arma da jaqueta jeans surrada. 'Me leva ao caixa!' — S/n ficou sem reação e isso acabou irritando o homem. O homem gritou para que o levasse, ou ele a mataria. De primeiro, o sujeito se levantou colocando a arma em suas costas, o que chamou a atenção dos dois cozinheiros que estavam na cozinha e do caixa, que era o gerente da lanchonete, inclusive do belo rapaz que já tinha pagado sua conta e estava preparado para ir embora."— É pra todo mundo ficar quietinho ou eu vou estourar uns miolos hoje! — O tal sujeito agora apontava a arma para todo mundo. — E vocês dois na cozinha. Sentem naquelas cadeiras! E você também! — disse para o último cliente ali.

Não demorou para que ele tivesse saqueado a caixa registradora. E, nesse momento, o gerente discou o número da polícia. Mas o assaltante percebeu o ato do gerente e então arrancou o celular de suas mãos, jogou-o no chão, espedaçando a tela em mil pedaços e apontando a arma muito alterado. — Eu não falei pra todos ficarem quietos?! Você é burro ou se faz?! — exclamou indignado. Aproximando-se do gerente, agora, apontando a arma para sua cabeça: "Por favor... Não faça nenhuma besteira", disse S/n, decidindo dizer algo, tendo medo de que o assaltante matasse o gerente e, consequentemente, as testemunhas ali presentes. "Olha só, a garçonete estranha quer ditar o que eu devo ou não fazer", disse o assaltante se aproximando dela com um riso sarcástico. "Mas nós podemos nos divertir mesmo você sendo uma aberração". S/n sentiu uma raiva muito bem conhecida lhe consumir, a raiva que já sentiu por vários anos de sua vida. Tomou a caneta que anotava pedidos e enfiou no olho do assaltante que acabou derrubando a arma para tocar no próprio olho, dando passe livre para a garota pegar e apontar para ele. Mesmo todos chocados com sua performance, ninguém mexeu sequer um músculo para intervir no que ela fez ou viria a fazer. Pouco recuperado pelo incidente, o assaltante se virou para S/n e sorriu: "Você acha que pode me matar, sua aberração?", mirando a garota e segurando a arma à sua frente com desdém.

'✵•.¸,✵°✵.。.✰ 𝕋𝔼𝔸ℝ𝕊 ✰.。.✵°✵,¸.•✵'Onde histórias criam vida. Descubra agora