... love, Family, hope!

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©Essa história foi escrita por Kaline Bogard sem fins lucrativos, feito de fã para fãs. Cópia parcial ou total, assim como o uso do enredo, está terminantemente proibido. Plágio é crime.*

* Não foi betada! perdoem os erros ♥

* Feito para o #TrocadeNatal proposta no grupo ShinoKiba, entre a Ariane e eu! E que se Deus quiser vai render fanart hohohohoho

Dedicado à Ariane, pelos anos de parceria no fandom #ShinoKiba!

Boa leitura!

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Kiba estava arrasado. Aquele seria o pior natal que poderia se lembrar em muito tempo. O ano de dois mil e vinte veio trazendo esperanças e nenhuma delas se concretizou, pelo contrário. Vieram tantas notícias ruins, tudo tendo início na terrível pandemia que devastou o continente.

A doença altamente contagiosa impôs quarentena à população, obrigando a maioria a ficar presa em casa, exceto pelos que exerciam funções essenciais para evitar um colapso social ainda pior.

Kiba era um Ômega e teve dificuldade em encontrar um bom emprego formal, no bairro em que morava com o marido, Aburame Shino. Infelizmente foi demitido no segundo mês da quarentena.

O casal estava sobrevivendo com os cintos apertados e as contas se acumulando, conseguindo ficar no limite graças ao salário de Shino, que era professor e ministrava aulas de modo remoto através do computador. Eles tinham dois filhotes pequeninos, que sofriam na pele as restrições e isso era a parte mais pesada de tudo para Kiba. Ficar preso em casa com os filhos era divertido, mesmo com o caçula Kaoru sendo um pestinha de marca maior, enérgico e dez vezes pior do que ele próprio foi na infância, com apenas quatro aninhos tocava o terror toda vez que Kiba desviava os olhos (ainda tinha arrepios só de lembrar da última vez que encontrou o menino no alto da cortina depois de escalá-lo feito um macaquinho... ainda bem que era um Beta). Já Masako, a primogênita, era uma Alpha tranquila de seis aninhos que parecia sentir o clima ruim no ar e se comportar ainda melhor.

Kaoru não tinha essa percepção. Era um golpe no peito cada vez que a criança pedia um mimo e eles não podiam dar, porque mal sobrava dinheiro para o básico da sobrevivência!

E Shino sofria ainda mais. Kiba sentia pelo vínculo o quanto ele se cobrava por ser o Alpha e chefe de família e ver as pessoas que amava na situação perrengue. Pelo histórico do computador, Kiba descobriu que o marido pesquisava a possibilidade de dar aulas particulares para completar a renda, o que era absurdo. Só com as atividades remotas do emprego formal ele já tinha três vezes mais trabalho do que antes da quarentena! Se pegasse ainda mais aulas acabaria esgotado em pouco tempo. Talvez até mesmo doente. E de doença aquela família já tinha visto o bastante com Aburame Shibi, que acabou se contagiando em algum momento da quarentena e passando dois meses sofridos em internação, metade desse tempo na UTI, a ponto de realmente preocupar a todos dando a impressão de que o Alpha já idoso e do grupo de risco, não sobreviveria. Foi uma das épocas mais pesadas, pela primeira vez Kiba viu seu companheiro chorar diante do sofrimento paterno, incapaz de fazer qualquer coisa a não ser ter fé e esperança que ele conseguiria.

E Shibi conseguiu. As preces o alcançaram e ele resistiu com bravura. Agora já totalmente recuperado, morava com o filho único, o genro e os netos. Como ainda estava debilitado pela doença, não podia ficar sozinho na residência, sem amparo. E isso foi algo que Shino nem precisou pedir, Kiba nunca reclamaria de abrigar uma pessoa querida em casa.

Pessoa que agora cochilava no sofá, dormitando com a televisão ligada em um noticiário.

Com carinho, ajeitou a manta sobre Shibi, cuidando para que ele não acordasse. Os filhos estavam com Shino no escritório, Masako ajudando Kaoru a colorir desenhos com giz de cera, quietinhos para não perturbar o papai que corrigia as últimas provas antes das férias de Natal.

Merry Xmas with... (ShinoKiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora