The Aftermath

💮Capítulo 29💮

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Poucas horas depois, Daphne acordou e gemeu baixinho ao sentir Harry mordiscando seu lóbulo sensível.

"Olá, linda", ele sussurrou, movendo-se para baixo para rastrear beijos ao longo de seu pescoço e ombro. "Legal da sua parte voltar para a terra dos vivos!"

Sorrindo de contentamento, Daphne enterrou o rosto em seu peito. "Eu gosto daqui," disse sua voz abafada. "É muito confortável."

Harry riu. Daphne rapidamente capturou seus lábios e deu-lhe um beijo apaixonado. Depois que eles se separaram, ela segurou seu rosto, roçando suavemente o polegar sobre sua bochecha com adoração.

"Acho que estou me apaixonando por você, Harry", ela confessou.

Ele começou a olhar para ela, olhos arregalados, parecendo oprimido. Ela acabou de dizer isso?

Daphne engoliu em seco, sentindo-se ansiosa. Ela tinha sido muito ousada? Maldito seja o destino, ela havia arruinado tudo! Seu estômago começou a dar cambalhotas e quando ela pensou que ia vomitar de preocupação, ela viu os olhos de Harry se encherem de lágrimas.

"Ninguém nunca me disse que me amava antes", Harry sussurrou com a voz embargada. "Meus pais não contam porque eu não me lembro deles, mas ninguém que eu me lembre disse que me ama. Obrigado."

"Não é preciso obrigada", murmurou Daphne, finalmente relaxando. Ela deu um beijo rápido em seu queixo e continuou, "Eu estava apenas dizendo a verdade. Eu te amo, Harry. Eu te amo muito."

Harry suavemente aninhou o rosto dela contra o dele enquanto eles se abraçavam, uma lágrima solitária escorrendo pelo seu rosto. Sua amante beijou a lágrima e antes que ele percebesse, ela o estava beijando novamente, desta vez suave e com muito amor e adoração.

Justamente quando as coisas começaram a esquentar, o feitiço de alerta disparou.

"Maldição," Harry amaldiçoou, enquanto se levantava com um gemido e saía da sala. Daphne riu enquanto procurava algo para vestir. Encontrando a camisa de Harry, ela a convocou e experimentou. Ela se sentiu bem usando-o e decidiu dar uma olhada nos meninos no quarto ao lado.

Quando ela entrou, Harry tinha acabado de trocar outra fralda e estava esfregando as costas de Teddy suavemente. Ela riu divertida enquanto deslizava em direção ao namorado e batia em sua bunda nua.

"Vá se cobrir, garoto amante," provocou Daphne. "Você não é o bebê aqui."

Harry fez beicinho, fazendo Daphne rir. "Você ouviu isso, Teddy?" ele reclamou, intencionalmente fazendo seu tom reclamar para divertir o filho. "Mamãe acha que eu sou o bebê aqui, mas todos nós sabemos quem o bebê realmente é, não é?"

Teddy riu enquanto agarrava os cabelos de seus pais em cada uma de suas mãozinhas.

"MAMA! DADA!" ele gritou feliz.

"Sim," sussurrou Harry, sorrindo para Daphne. "Nós somos sua mamãe e papai."

Daphne sorriu quando ele passou os braços em volta dela. Ela se aconchegou no abraço, descansando a cabeça em seu peito. Harry gentilmente beijou sua testa enquanto os três desfrutavam do momento como uma família.

"Eu também te amo, Daphne."

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EPÍLOGO

Harry e Daphne começaram a namorar naquele dia de julho. Como as aulas estavam quase terminando, eles não anunciaram seu relacionamento a ninguém. Assim que voltaram para casa, alguns dias depois, Ursula, a madrasta de Daphne, de fato tentou tornar as coisas terríveis para ela, tentando forçá-la a se casar com alguém que tinha três vezes sua idade.

Agora adulta e mais confiante em si mesma, Daphne ignorou completamente a madrasta, sabendo que a mulher não poderia forçá-la a fazer nada, muito menos se casar com o noivo de sua escolha. Em vez disso, Daphne empacotou todos os seus pertences e simplesmente se mudou para a Mansão Potter no dia seguinte, não querendo mais morar com Ursula ou Astoria. Claro, Ursula Greengrass não sabia para onde Daphne havia se mudado. Se ela soubesse, ela teria feito todo o possível para trancar Daphne na Mansão Greengrass, já que Ursula desprezava Harry Potter-Black por seu papel na prisão de Draco Malfoy e o mau estado da fortuna Malfoy, graças às pesadas sanções do Ministério. A vida de sua preciosa filha Astoria ficou em ruínas graças às ações do Menino-Que-Sobreviveu.

Depois de seis meses morando juntos, Harry pediu Daphne em casamento, que aceitou com alegria. Para anunciar seu noivado a todos, eles deram uma pequena entrevista a Luna, que publicou o artigo no Pasquim. O país inteiro foi pego de surpresa porque nenhum deles esperava que o ex-monitor-chefe e a monitora-chefe de Hogwarts fossem um casal. Muitos ficaram felizes por eles, mas alguns não, especialmente duas pessoas chamadas Ronald e Ginevra Weasley.

Ron discursou por horas sobre como Harry traiu todos eles ao se associar com um Sonserino nojento, enquanto Ginny estava furiosa com a forma como a vadia Sonserina havia tirado seu futuro marido dela. Molly Weasley também estava chateada e enviou a Harry um uivo expressando sua raiva e desapontamento sobre como ele tinha 'traído' Ginny. Infelizmente para Molly, havia proteções anti-uivo ao redor da Mansão Potter, fazendo a coruja retornar à Toca sem entregar a carta. Sua cozinha foi destruída devido à explosão resultante.

Ursula e Astoria Greengrass tiveram um ataque quando perceberam que Daphne estava se casando com Harry Potter-Black. Por causa da natureza do contrato que Ursula e os Malfoys haviam feito para Astoria e Draco, a garota não podia se casar com mais ninguém, forçando-a a esperar que seu noivo fosse libertado da prisão. Infelizmente, quando Draco foi libertado de Azkaban depois de cinco anos, o cofre Malfoy em Gringotes continha tão pouco ouro que os goblins consideraram mais lucrativo redigir os papéis de fechamento da conta. Draco não tinha aceitado Azkaban bem e seus olhos e corpo refletiam isso. Infelizmente, embora os Dementadores tenham sido destruídos, os efeitos na prisão permaneceram. O loiro foi declarado impotente anos depois, e a linhagem Malfoy morreu com Draco e Astoria.

Harry e Daphne se casaram em uma bela manhã de inverno no terreno da Mansão Potter. Eles tiveram um casamento simples, convidando apenas seus amigos e simpatizantes. Mesmo que sua amizade com Ron e Ginny tivesse se desfeito, Harry ainda mantinha excelentes relações com Gui, Fleur, Charlie, Fred e Jorge Weasley. Ele havia convidado seus antigos companheiros de time de quadribol, membros da AD, alguns dos membros da Ordem da Fênix e todos os professores de Hogwarts. Teddy não tinha realmente entendido o que estava acontecendo, mas ele gostou da cerimônia mesmo assim, gritando de entusiasmo quando seus pais se uniram com as bênçãos da Mãe Magia.

Depois de se formar em Hogwarts, Harry imediatamente assumiu seu lugar no Wizengamot enquanto cursava o ensino superior em Direito Mágico ao mesmo tempo. Querendo fazer a diferença no mundo e devido à falta de políticos bons e honestos, Daphne mudou de ideia sobre sua carreira. Ela não queria mais se tornar uma curandeira, mas ao invés disso, ela se juntou a seu marido no Wizengamot usando o senhorio de Greengrass que ela herdou de seu pai.

O casal logo começou a fazer progressos. Eles eram conhecidos por sua presença poderosa e muitas das leis discriminatórias contra nascidos trouxas e criaturas mágicas foram removidas. As relações entre o Ministério da Magia e a Nação Goblin estavam em um ponto alto devido aos esforços de Harry e Daphne Potter-Black. Graças à popularidade de Harry, ele mal tinha vinte e três anos quando foi nomeado Chefe Feiticeiro da Suprema Corte.