ᴛʜᴇ ᴘʀᴏᴍɪsᴇᴅ

os malditos olhos azuis

Entao tudo se transformava, a guerra se construía,entre mortes o caos caótico predominava, e gritos mudos pelas vidas perdidas ecoava em silêncio, ao som de o único som ouvinte sobre o vento, as lágrimas e dores tomadas, sentidas apenas ao olhar sem vida. E em meio a tanto caos, havia uma unica paz, em um só lugar, mera residência calmamente harmônica,como se a própria paz habitasse naquele local, como se toda aquela desgraça não afetasse por lá
Um senhor de idade e sua amada idosa sentados em cadeiras de balanço, e ambos com um simpático sorriso no rosto, dão lhe as mãos,e logo em seguida, desidengrance aos poucos,e seus pedaços aos poucos virariam lindas borboletas azuis.
"Voe,voe borboleta azul, ele cumpriu sua promessa,como o prometido"-dizia a idosa antes de partir...

Sky heart

- Isso...oque foi isso?de novo esse sonho?porque? ~ falo comigo mesma,me questionando sobre o sonho,pois não e nem a primeira vez que tenho esse sonho ,mais ao mesmo tempo,esse sonho maluco me faz me sentir um vazio enorme e me desperta a vontade de gritar.- eu estou chorando?porque?...~ me pergunto ao ver uma lagrima escorrer em meu rosto. Sinto um vazio enorme,uma dor insuportável em meu peito,era como se algo faltasse, apenas sinto uma enorme vontade de gritar, mais tudo oque consegui fazer foi chorar e me encolher em minha cama. Como mais um dos meus surtos, novamente isso acontece...

Depois de um tempo chorando e perdida em meus próprios pensamentos, finalmente consigo me acalmar e voltar a vida real apenas ao ouvir o som do despertador tocar, e logo me levanto,pois tenho que ir ao colégio(é,estou no 2 Ano do ensino médio).

Logo levanto me direcionando ao banheiro,onde faço minhas higienes matinais. Depois,vou até meu closet e pego um dos uniformes. Depois de me vestir, desço as escadas em direção a cozinha e pego um dos bolinhos que havia feito ontem e como. Depois disso tudo,pego minha mochila e logo saio de casa. Ja que moro com a minha vó,normalmente ela vai trabalhar cedo em sua padaria, e meu vô(o ajudante da velhinha)sempre acompanha a mesma. E eu acho tão bonitinho os dois juntos,é um casal exemplar para mim, e as vezes me pergunto se um dia serei assim com alguém.

Bom voltando a rotina...como o colégio é longe da minha casa sou obrigada a ir de trem até lá, oque já não é um problema, estou acostumada com isso mesmo...

Quebra tempo

Chego a estação de trem,Logo avistando oque eu terei que pegar, mais ao meio de tanta gente iria ficar meio difícil chegar ao local a tempo. Sem tempo pra pensar saio correndo me enfiando entre as pessoas em direção ao trem, pedindo desculpas para todos(sem parar de correr). Corri tanto com o desespero de perder o trem que acabo me esbarrando em alguém e Caio em direção ao chão, e a pessoa continuava de pé sem ao menos tentar me ajudar. A pessoa estava toda de preto,tanto que,só consegui ver o rosto da pessoa quando o mesmo(a) abaixou sua cabeça direcionando seus olhos a mim. E seus olhos...porque sinto que já vi esse olhos antes?estranho,mais ao mesmo tempo tão familiar, esses olhos vidrantes que prenderam os meus aos dele, fico totalmente paralisada encarando o moço que estava a me olhar de cima,era como se tudo tivesse ficado em câmera lenta,era como se só existisse eu e ele em meio a tanta gente,era como se eu só tivesse olhos para ele. Me sinto,feliz?viva?porque tenho vontade de abraça-lo?esses lindos olhos azuis,esses malditos olhos azuis...

- d-desculpe-me ~ falei as pressas só de lembrar oque estava acontecendo, nem ao menos deu tempo de me desculpar,o mesmo já havia se retirado de lá, e eu nem havia percebido.