O Acidente ( Parte II)

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* Saymon Narrando.

Estamos voltando de um jantar de negócios em silêncio, eu estou dirigindo e pensando na troca de mensagens que tive com a Thalia.
Porque ela disse que não é a mulher certa para mim ? Eu nunca conheci uma mulher como ela, além de ser muito inteligente ainda é extremamente linda. A mulher mais bonita do mundo, bom pelo menos para mim é.

Eu ainda estou confuso sobre meus sentimentos por ela, mais a única certeza que eu tenho é que eu não quero ficar longe dela. Ela é fofa, carinhosa e com seu jeitinho brincalhão ela me faz rir muito. Ela foi a única mulher que me fez rir, na verdade a única pessoa. Eu não me lembro de quando foi a última vez que sorri, quem dirá ri.
Ela é única e eu preciso fazer com que ela entenda isso, ela é a mulher certa para mim sim e eu não vou desistir tão fácil.

Sou tirado dos meus pensamentos quando um carro passa por nós em alta velocidade e eu sou obrigado a freiar, para ele não bater em nós.

Saymon Stein: Filho da Puta. - grito com raiva.

Charles Stein: Aquele idiota vai acabar batendo em alguém.

Nesse instante escutamos um som de freios e logo em seguida de um estrondo, parece que algo está rolando pela estrada e é um carro preto.
Nós andamos mais um pouco e vemos aquele carro que quase bateu em nós, com a frente amassada e mais para o lado um carro preto completamente destruído. Ele está com as rodas para cima e a gasolina está vazando.
Resolvemos parar para ajudar, encosto meu carro no acostamento e atravessamos a rodovia.

Caminhamos em direção aos carros e quando me aproximo mais do carro preto, vejo que é um Audi muito parecido com o da Thalia.

Saymon Stein: Parece o carro da Thalia.

Jhoseph Stein: Vão ver como está os ocupantes do carro preto e eu vejo os do outro.

Vou correndo para o Audi ver se tem algum ferido, assim que chego e abaixo para olhar lá dentro. Eu congelo e meu coração para de bater por alguns segundos, entro em desespero ao ver a Thalia toda ensanguentada e inconsciente.
Eu olho para Charles que está chegando e grito desesperado.

Saymon Stein: É a Thalia.

Charles Stein: Não, não é possível.

Charles corre até mim em pânico e fica paralisado assim que vê ela, ele se aproxima dela e da alguns papinhas no rosto dela na tentativa de acorda-la, mas não adianta. Ele abaixa no chão e abre a porta segura a mão dela, o desespero estampado em seu rosto e ele começa a chorar.

Charles Stein: Não, ruiva por favor não me deixa. Seja forte!

Meu pai grita chamando minha atenção.

Jhoseph Stein: Filho ela está consciente? Esta machucada ? O rapaz desse carro só sofreu alguns ferimentos na perna, mas esta bem e aparentemente muito bêbado.

Saymon Stein: Pai não, ela esta desacordada.

Sinto meu coração se despedaçar e perco a força na perna, caindo de joelhos. Não, ela não pode morrer. Eu não posso viver sem ela, sem seus beijos, seu sorriso, suas gracinhas, sem ver suas bochechas corarem e sem sentir aquela sensação maravilhosa quando toco ela. Não esse não pode ser o fim,não agora que eu finalmente encontrei ela .
Eu não tive chance de falar para ela oque sinto e droga porque só agora eu me dei conta, eu amo ela. Sim eu realmente a amo e quero viver minha vida toda ao lado dela, ela não pode me deixar.

A herdeira e o Ceo Onde histórias criam vida. Descubra agora