CAPÍTULO TRINTA E SETE

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— Neste final de semana eu quero você em casa, Ren

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Neste final de semana eu quero você em casa, Ren. Iremos fazer um almoço para uma amiga próxima e adivinha! Ela tem uma filha linda, da sua idade. Ela é modelo e muito famosa. Tenho certeza que vocês se darão muito bem! — Suspiro, ao ouvir a voz da minha mãe pelo celular. Novamente com seus almoços e tentativas de me forçar a namorar uma mulher da mesma classe que a minha, o que é ridículo.

— Mãe... eu tenho muita coisa para fazer... A escola passa muita lição, e... — Tento argumentar, mas ela me interrompe.

Não me interessa ouvir suas desculpas! Eu quero você em casa sendo o cavaleiro que eu eduquei você a ser. Acho bom não cometer nenhum erro sequer, Ren. Essa família é muito importante e a nossa imagem mais ainda! — Ditou, desligando em seguida, não aguardando uma resposta minha.

— Ren! — Kento entrou no quarto de repente, sorrindo. — O Azumi mandou dizer que os livros que você queria ler já estão disponíveis na biblioteca. Ele está cheio de coisa para fazer, por isso não veio avisar pessoalmente e... — Kento parou de falar, certamente notando minha chateação enquanto eu me sentava em minha cama, cabisbaixo. — Ei... você está bem?

— Meus pais estão planejando outro almoço para o fim de semana... — Balbucio, não precisando explicar a situação, pois os meninos já sabiam o que eu aguentava em casa. — Eu estou no meu limite, Kento... — Ele se aproximou, se sentando ao meu lado e me puxando para um abraço.

— Eu entendo... mas em algum momento você vai precisar dizer a verdade...

— Como? — O encaro seriamente. — Como eu vou dizer que sou gay para minha família que é extremamente conservadora e tradicional? Como eu vou dizer que estou namorando 6 pessoas ao mesmo tempo?! Como vou fazer isso, Ken?! — Questiono, em certo desespero. Kento apenas abaixou a cabeça, não sabendo o que dizer. Nesse quesito estávamos todos na mesma situação. Não saberíamos como explicar para nossas famílias o nosso relacionamento. Ninguém entenderia.

Logo somos interrompidos quando alguém bate na porta, parecendo meio desajeitado. Me levanto, a abrindo e vendo Koki carregando todos os livros que eu aguardava a chegada. Mas o tanto de livros só faltava cobri o rosto do Koki.

— Ajuda! Ajuda! — Koki pediu, desesperado e quase caindo com o peso. Rapidamente peguei os livros, vendo ele respirar aliviado, massageando os braços.

— Por que você trouxe sozinho, paixão? — Questiono, colocando os livros sob a escrivaninha.

— Havia alguns alunos que estavam querendo pegar, então eu trouxe logo. O Azumi comentou sobre sua lista de leituras que você sempre manda para ele e eu resolvi trazer. — Falou, meio sem jeito, o que me fez sorri, acariciando sua bochecha.

— Você é um doce, amor. Obrigado. — Agradeço e ele sorri, entortando a cabeça e só então notando a presença de Kento.

— Oi, Kento! — Acenou, risonho. — Está tudo bem, Ren? Você parece mais retraído hoje... — Koki balbuciou, me deixando até surpreso por ele ter notado.

— Ah... Não se preocupe. É... problemas com minha família. — Murmuro, vendo ele suspirar, se sentando ao lado de Kento e me olhando.

— Família... eu não sei como vou explicar isso para meus pais... — Koki balbuciou, preocupado.

— Ninguém sabe, amor. — Kento falou, sorrindo fraco e afagando seus cabelos.

— Como é a sua família, Koki? — Questiono, me aproximando dele e me sentando ao seu lado.

— Hm... normal.

— Seus pais sabem sobre você ser gay? — Kento questionou e Koki sorriu, assentindo.

— Sabem sim. Mas... eles ainda acham que eu sou virgem. E que eu sou muito novo para... vocês sabem... fazer aquilo... — Koki comentou, automaticamente ficando corado e desviando o olhar.

— Oh... eles são inocentes. — Kento brincou, rindo, contribuindo para deixar Koki ainda mais envergonhado.

— Concordo com o Kento... eles são muito inocentes. — Falo, puxando Koki para meu colo, o que fez ele me olhar rapidamente.

— Meninos... Vocês não estão pensando em... olha, temos aula daqui à pouco e... — Koki tentou argumentar, mas Kento agiu mais rápido, o beijando. Eu pude assistir suas línguas se entrelaçando e os baixos e contidos gemidos de Koki escapando por seus lábios.

Começo a desabotoar a camisa de Koki, passando a mão por seu peito até chegar em seu membro, o apertando de leve e vendo ele se contorcer, gemendo. Era impossível não se excitar ao ver os dois se beijando em minha frente, enquanto Koki continuava em meu colo, rebolando devagar e sem nem perceber, por estar distraído com o beijo.

Kento começou a desabotoar a própria camisa, a tirando e a jogando de lado, parando o beijo e olhando para mim, com aquele sorriso malicioso que eu bem conhecia. Seus lábios logo se juntaram aos meus, e pude notar Koki nos olhando com fascinação e encantamento, se entregando àquele momento.

E isso parecia tão certo...

Koki começou a abrir minha camisa, o que me fez sorri durante o beijo pela atitude, sentindo ele tocar meu peito, apreciando meu corpo e depositando beijos tímidos em meu pescoço, que mesmo que ele não notasse, estavam me excitando demais.

Eu não consigo mais parar...

ENTREGUE-SE - (Romance Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora