I
Um forte estrondo surge na praça de Fuyuki.
Os alto falantes começam a tocar, indicando um possível alerta de terremotos na área. Assim que eu e os outros civis que estavam na praça escutam o alerta, inicia-se uma tentativa de fuga tanto para o distrito de Miyama ou para as construções presentes no parque ou ao redor. Pensando em me abrigar em um lugar mais seguro, eu decido ir para o teatro de Fuyuki, que é localizado ao norte da praça, subindo uma colina.
Depois de uns dez minutos de caminhada, eu consigo chegar ao teatro e vejo que ele está com uma das portas principais de entrada abertas e com luzes acesas, ao ver a iluminação, concluí que deve haver mais pessoas se abrigando lá. Ao passar pela porta, me dirijo ao lugar onde as luzes estavam acesas quando de repente sinto uma rajada de vento saindo da porta da entrada leste do palco, além da rajada de vento, também ouvi dois sons, sendo o primeiro deles de metal sendo batido, semelhante a espadas se encontrando com bastante força. O segundo som é de um homem gritando e rindo de forma sádica:
- Eu posso fazer isso pra sempre, até você aceitar o meu pedido.
Ao ouvir isso, decido entrar na porta leste do palco, para tentar entender o que está acontecendo e se sabem se de fato é um terremoto ou algum desmoronamento nas proximidades. Assim que entro na sala em que se encontra o palco eu observo uma situação fora do comum, que parecia ser uma fantasia de uma jovem adolescente que assiste muitos filmes e séries e sempre desejou fazer parte delas, parece que isso aconteceu, mas não da forma imaginada. O que eu estava vendo apenas não fazia sentido para mim, no centro do palco havia um grande buraco indo para o subterrâneo e no meio desse buraco era possível ver um recipiente dourado e brilhante, que escorria um líquido escuro, com uma tonalidade avermelhada por todo o nível mais baixo do teatro e sem parar. A segunda coisa que vejo é a presença de duas pessoas incomuns a minha esquerda, só que um pouco mais abaixo, a primeira era uma mulher loira com um vestido azul e branco e que vestia partes de uma armadura prateada com partes em azul e que parecia segurar algo impossível de ser visto pelos meus olhos, ela estava caída entre umas cadeiras destruídas e uma pilha de pedras, com uma espada de ouro encravada na sua perna.
A segunda pessoa é um homem loiro, com uma armadura dourada e detalhes em vermelho, rindo da mulher no seu estado, como se quisesse fazê-la sofrer. O mais estranho era a existência de quatro vórtices dourados, semelhantes a portais próximos a esse homem e que deles saiam pontas de espadas, lanças e machados, todos dourados e mirando na mulher. Ao ver essa cena, eu grito
- O que é isso que está acontecendo?! Parem por favor!
Após gritar, percebi que eles não me ouviram, ou melhor, não perceberam que eu estava aqui, após isso eu saio correndo para frente da mulher caída para tentar fazer algo, o que eu sei que é impossível, ou seja, estou adiantando meu encontro com a morte de uma maneira que jamais imaginei. Assim que eu chego entre a mulher e o homem, ele pergunta para a mulher:
- Saber, você prefere se prender a esse ideal vazio e sem qualquer possibilidade de futuro do que aceitar de vez meu pedido e ser minha serva para o resto da vida? Por mim tudo bem, vou fazê-la sofrer até que perceba que essa é a sua única opção.
Após ele falar isso, ele aponta para a mulher, entretanto também estava apontando para mim, e um machado dourado é lançado do portal flutuante, quando penso em desviar, vejo que o machado atravessou meu corpo e foi direto a mulher em alta velocidade e acerta próximo a sua outra perna. Ao ver isso, eu vou para trás de uma pilastra que estava próxima, em desespero eu começo a tocar no meu corpo, pois era impossível uma arma atravessar um corpo humano dessa forma e não deixar nenhuma ferida letal, e de fato não tinha nenhuma ferida. Paro para respirar depois desse susto, quando escuto uma voz diferente das outras duas que estavam presentes agora pouco, uma voz mais grossa, começo a procurar de onde ela veio e consigo ver que do outro lado do palco, na área dos camarotes, mais à esquerda da minha posição e mais distante do palco, apareceu um homem vestido totalmente de preto, com uma blusa social, calça e sobretudo pretos e que segurava uma pistola, semelhante a uma pistola de cano longo e apontava sua mão direita, que estava vazia, a mulher e começa a falar em voz alta enquanto anda entre as cadeiras:
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Fate: O Amanhecer mais Sombrio
Fanfiction"O futuro em que vivemos, desde o momento de acordar a até a hora de dormir, é o resultado das ações dos nossos antecessores." Essa frase, por mais simples que seja, reflete toda a história da Guerra do Santo Graal, as decisões de seus participantes...