De todos os corredores que eu poderia escolher para passar, escolhi o pior dos piores. Não que tivessem monstros neles, mas, beirava a quase isso. Já que nesse corredor, se encontravam todos os grupos extremamente populares do colégio.
Muitos dos alunos, são populares devido seu poder aquisitivo. No caso, o poder aquisitivo de sua família. Outros, pelo próprio poder aquisitivo, devido a muita história e muitos mitos pelos quais eu não faço questão de contar. Afinal, história pra boi dormir sempre é mentira né?
Justo em plena segunda-feira, eu precisava urgentemente correr até o diretor. Sua ordem foi clara, quando ele disse que eu deveria lhe entregar os papéis da minha matrícula, para que tudo ficasse de acordo com o esperado. Ou então, pasmem, eu teria problemas.
Sim, os meus pais seriam avisados e tecnicamente, minha irresponsabilidade seria comunicada.
Mas, voltando ao corredor do inferno, sou recebida por tantos olhares, que sinto minha pele arder. Ou pior, sinto-me como uma pecadora sem vergonha, prestes a ser julgada e correndo risco até mesmo de ser jogada no fogo do inferno.
Mas, não me preocupo com todos aqueles olhares. Minha atenção se vai para o grupinho final. De sete garotos, de todas as cores, de várias idades. Cortes de cabelos diferentes, roupas diferentes, até mesmo com tatuagens diferentes.
Um deles, que aparentemente era o mais novo — já que todos daquele colégio viviam com o nome dele na boca — estava com o corpo cheio de tatuagens, piercing na boca e um olhar tão sério. Um olhar de poucos amigos e poucas ideias.
Toda sua atenção estava em mim, justamente por eu olha-lo como se desejasse come-lo. Mas, na verdade, estava apenas curiosa. Ele tinha uma beleza exótica, selvagem e um tanto quanto infantil.
Seus outros amigos, para chamar a atenção dele, bateram em seu braço. E logo, a atenção dele já não estava mais em mim. Com paciência, pude passar pelo corredor e ninguém mexeu comigo.
Mas, olharam. Bom, era raro pessoas como eu, da área de cima, ir para a área debaixo. Deduzi então, que talvez fosse por isso todos aqueles olhares. De certa forma, aquelas pessoas não me pareciam ameaçadoras, já que conversavam tão animadas, que me senti contagiada.
Talvez, aquele corredor não fosse exatamente como todos diziam que era. Principalmente o grupinho de cara fechada.
Já que os boatos sobre eles chegavam a ser pesados, de tão preconceituosos e ridículos. Não fazia sentido.
Na boca do povo, o mais novo entre eles era o chefe. Todos do grupo são ricos. Apenas o chefe é cheio de tatuagens e outras coisas. É como uma marca dele próprio.
♡ | Skip time;
Quadra de Basquete; 15:30PM •Com o caderno sobre as minhas pernas, fiquei escrevendo coisas sem sentido. Frases pequenas, palavras aleatórias, pensamentos sem sentidos da minha mente caótica. Sempre era assim. Até que servia para algumas coisas, mas, na maior parte do tempo era só frases e palavras perdidas.
Fiquei observando os alunos do corredor final jogarem. Sem camiseta, suados e mostrando seus físicos. Os maiores exibicionistas. Caras exibidos não me atraem, eu apenas fico com pena. Mas, naquele caso, eu parei para analisar boa parte dos físicos dos jovens do andar proibido.
Não podia negar, nem mesmo se eu quisesse, que eles têm sua determinada beleza. Talvez, isso tenha me instigado a olhar mais. Já que entre eles, o jovem de cara fechada estava jogando, o "provável" líder deles. Sem camiseta, mostrando todas as tatuagens e o peito completamente sarado.

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Fuck Boy ©
Romance[CONCLUÍDA] [JEON JUNGKOOK] [NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES] Ele é o aluno fuck boy do andar debaixo, o único problema é: estudantes do andar de cima não podem se envolver com estudantes do andar debaixo. ➡️ Inicio: 04/01/2021 ➡️ Termino: 03/02/2021 🎨 Cap...