Dona morte diz olá

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𝐽𝑖𝑚𝑖𝑛 𝑛𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜

Eis a história de como a dona morte chegou a mim. Vamos começar pelo começo.

Meu nome é Park Jimin, e alguns anos atrás eu me casei com o amor da minha vida, Jeon Jungkook. Ele é lindo por dentro e por fora, sempre atencioso e precioso. O amo mais do que tudo.

Nós sempre tivemos um sonho em comum: Ter filhos. Era o qua faltava para a nossa vida ser só felicidade. Então decidimos adotar um filho, que na verdade, é uma filha, de nome Seo-Woo. O processo de adoção durou quase um ano, mas finalmente chegou o dia de irmos buscar a nossa pequena.

Jeon é um homem muito ocupado, trabalha em um hospital, e sempre fica em algum plantão. Bem no dia que nós iamos buscar nossa linda Seo-Woo, ele teve que permanecer trabalhando. Então fui só eu.

Nossos pais (meu e do Jeon) vieram da Coréia do Sul, por isso temos nomes coreanos, mas nós vivemos no Brasil, mais especificamente em Vinhedo, Sp. Mas, Seo-Woo, mora em Campinas, então eu iria de carro buscá-la.

Logo, vesti meu moletom da sorte, uma calça jeans qualquer, e fui ancioso buscar a nova membra de família. O caminho foi tranquilo, não tinha muito trânsito, e peguei quase todos os farois abertos.

Seo-Woo, perdeu seus pais muito cedo, então ela viveu seus 5 anos de vida em um orfanato. Mas agora isso iria mudar! Ela teria uma família, o que é o sonho de todo orfão.

Depois de mais ou menos 40 minutos, cheguei no orfanato, de nome " The Hope" ( a esperança). Por fora, o local parecia uma mansão, tinha várias janelas e um quintal cheio de rosas. Bati na porta. Depois de alguns segundos, uma mulher, que parecia ter uns 50 anos, ruiva, alta e de óculos me atendeu.

-Olá, senhor. Você que é o Park Jimin?
-Sou sim. Posso perguntar seu nome?
-Meu nome é Regina, mas todos me chama de Re
-Ok, Re, posso entrar e finalmente conhecer minha filinha??
-Claro, fique a vontade.

Então, entrei na grande casa. Me surpreendi. Era ENORME. Tinha uma escada central, e alguns sofás na sala principal. Tinham alguns corredores, que provavelmente davam para os dormitórios e cozinha. Adentrei um pouco mais e vi uma criança sentada em uma das poltronas. Ela era pequena, estava com um vestidinho branco com alguns detalhes de flores, e uma sapatilha do tamanho da minha mão. Tinha o cabelinho liso e preto, preso em duas marias chiquinhas minúsculas, ja que o cabelo dela era pequeno. E havia um grande sorriso estampado em sua carinha. Com certeza era a minha Seo-Woo.

Corri para abraça-la. Peguei-a no colo e dei vários beijos nas pequenas e rechonchudas bochechinhas dela. Ela me agarrou como se eu fosse um bixinho de pelúcia e susurrou em meu ouvido:

-Oi papai

Nesse momento eu não consegui me conter. Algumas lágrimas sairam dos meus olhos, mas eu logo enxuguei. Sussurrei de volta no ouvidinho dela:

-Oi filinha

Depois de muitos beijos e abraços, eu fui com a diretora resolver algumas papeladas, para poder levar minha pequena. Logo, eu já havia resolvido tudo, e já estava com Seo-Woo nos braços, pronto para ir pra casa. Pelo menos era o que eu pensava...

-Tchau diretora, muito obrigada!
-Tchau, Jimin, obrigada você!
-Tchiau Titia
-Tchau , pequena!

Saímos do Orfanato, e entramos no carro. Puis a bebe atrás, na cadeirinha, com o cinto de segurança! Eu era muito paranóico com essas coisas! Sentei no banco da frente e puis meu sinto também. Agora ja estavamos na estrada, a caminho de casa.

-Papai, onde está meu outro papai??
-Ah, Seo-Woo, o Jeon está em seu trabalho ainda, ele teve uma emergência, assim ficando em seu trabalho até mais tarde!
-Ele não gosta de mim?
-Não! Ele te ama muito, só teve um imprevisto! Tenho certeza que ele está tão ancioso como eu estava para te conhecer!
-Entendi, papai!

Quando a Seo-Woo acabou de falar, eu ouvi um barulho estridente vindo do carro. Parecia um barulho de pneu furado. Parei o carro eu uma esquina para ver o que havia acontecido. Nesse meio tempo, Seo-Woo ficou assustada e começou a chorar.

-Não precisa chorar, linda, foi só um imprevisto aqui no carro, mas está tudo bem!

Saí do carro, deixando a porta aberta (o meu maior erro) para dar uma olhada no pneu. Realmente ele estava furado, e eu teria que chamar o resgate para levar o carro e nós. Nós. Eu percebi que Seo-Woo estava muito quieta dentro do carro, e resolvi verificar de ela estava bem.

Quando eu cheguei no carro, ela não estava lá, mas sim, no meio da rua super movimentada. Entrei em desespero, pois vinha vindo um carro em alta velocidade em sua direção. Corri para tirar ela do caminho, mas era tarde demais. O carro estava perto demais para eu puxa-la. Então, eu entrei na frente dela e a empurrei para o outro lado da rua. A última coisa que ouvi foi um barulho de choro, provavelmente da minha pequena. Depois disso, tudo ficou escuro.

Acordei em uma cama de hospital, com Jeon do meu lado, cantando uma música. Quando ele viu que eu acordei, ele me abraçou e me disse:

-Granças a Deus você está vivo!!
-O que aconteceu? Onde está Seo-Woo?
-Se acalme. Você está fraco. Seo-Woo está bem, só teve um machucado no joelho.
-Aleluia!

Nesse momento, eu senti uma falta de ar imensa. Não conseguia puxar o ar. Eu tive um pressentimento de que aquele era meu último momento de vida, então disse a Jungkook:

-Cuide da Seo-Woo pra mim.

A última coisa que eu ouvi foi um grito do Jeon chamando as enfermeiras.

E foi aí que a dona morte me achou.

Continua....

Oi genteee, tudo bem?? Então, eu estou fazendo essa história triste pq eu gosto dela, acho interessante! Espero que gostem💞 Vou lançar o próximo capítulo amanhã!

𝘈 𝘴𝘦𝘤𝘰𝘯𝘥 𝘤𝘩𝘢𝘯𝘤𝘦ꨄ︎❦︎ (pj+jjk)Onde histórias criam vida. Descubra agora