Desenhar. O ato de pegar uma folha de papel e se deixar guiar pelos rabiscos de um lápis. Parece tão pequeno, porém é o que a mantém viva. A forma como cada traço forma uma imagem e as cores se mesclam na mesma nunca deixariam de encantar a desenhista. Talvez essa paixão seja um vício, uma obsessão ou mesmo uma compulsão. Que seja, é o que ela gosta de fazer.
Quem a vê naquele estado, recostada em um canto em meio a tantas folhas e cores não imagina o que se passa em sua cabeça, apenas vê a moça compenetrada desenhando que arrisca bebericar o seu chá de tempos em tempos.
É desse jeito que a desenhista passa a maioria dos dias e ela parece extremamente satisfeita com isso.
E nos papéis ela registra a realidade a sua maneira. Nos papéis ela traz ao mundo o que mora nas profundezas de sua mente. Por causa desses desenhos ela é chamada de louca, mas não importa. Nos papéis, naqueles míseros pedaços de papel a desenhista se comunica sem usar palavras.
Ela ama tudo que é captado pelos olhos que tanto observam, principalmente os detalhes, tão sutis e importantes ao mesmo tempo.
Não existe o impossível e nem o fim para os seus desenhos.
Talvez ela seja realmente louca por fazer o que faz da forma que faz, desenhos desconexos sem um estilo definido.
Desenhar, que coisa maravilhosa...
Querida desenhista, não sei se já te disseram isso antes, portanto te direi agora:
Obrigado por ver a beleza da vida.
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A Desenhista
PoetryHá muita gente que não vê a magia por trás de um desenho ou simplesmente não quer vê-la, não que isso faça alguma diferença para a desenhista. Ela simplesmente faz o que faz.