Sete Passos - Drarry

parte 21

"O nome dele era Tom."

Draco ergueu os olhos enquanto enchia seu copo, "O quê?"

Pansy inclinou a garrafa em suas mãos e deu três goles antes de começar a tossir.

"Você merece isso," Draco disse, "Só um idiota tenta beber champanhe."

Pansy enxugou a boca. "Isso queima-" ela engasgou.

Draco revirou os olhos e tomou um gole do champanhe muito bom que mamãe havia dado para eles, recostando-se no sofá que dividia com Pansy na área de estar do quarto dela.

"Draco! O nome dele era Tom. Tom Marvolo Riddle," Pansy ergueu o livro que sua mãe lhe mandou sobre as guerras. "Não admira que ele mudou para Voldemort." Ela bebeu mais champanhe.

Draco passou os olhos pela página, erguendo as sobrancelhas, "Um anagrama? Oh, isso é tão cafona."

Pansy bufou e teve outro acesso de tosse.

Draco sorriu afetadamente.

"Foda-se," Pansy disse depois de outra tosse fraca.

Draco pegou um copo da mesa e ofereceu a ela.

Pansy intencionalmente virou a garrafa para outro gole, com mais sucesso dessa vez.

"Se você quer tanto ficar bêbado, eu posso pegar o whisky de fogo," Draco disse colocando o copo de volta.

"Champanhe primeiro," Pansy disse, "É o ano novo, você está destinado a beber champanhe no ano novo."

"Não do jeito que você está bebendo", Draco disse, tomando um gole e saboreando as bolhas em sua língua.

Pansy pegou seu livro novamente, "Você pode imaginar se ele não tivesse escolhido um novo nome?" Ela fez uma voz arrogante: "Olá, sou Tom, gosto de assassinato e da supremacia do sangue, isso me irrita."

Draco riu.

Pansy sorriu e virou para a próxima página, "Porra, porra-"

"O que-?"

"-Tom era um meio-sangue," Pansy disse

Draco piscou, "Isso não- Os jornais não teriam dito algo?"

Pansy largou o livro entre eles e bateu na página, "Veja! O pai dele era um trouxa de merda!"

Draco leu a seção e então releu.

"Os jornais estão ocupados demais batendo em Potter e seu bando. Além disso, esse tipo de coisa teria feito parecer que qualquer bruxo poderia enlouquecer. Isso arruinaria completamente a retórica maligna de puro sangue que eles têm". Pansy tomou outro gole de champanhe e jogou o livro no chão.

"Merlin," Draco suspirou, recostando-se.

"Você acha que é culpa dele?" Pansy perguntou.

"A guerra? Tenho certeza que sim", disse Draco.

Pansy o chutou, conseguindo por pura sorte acertá-lo com o calcanhar.

Draco afastou o pé dela com um olhar feroz.

"Eu quis dizer-" Pansy respirou fundo, "Eu quis dizer arruinar isso- lealdade Sonserina. Antes dele talvez fosse lealdade, e ele a arruinou. É por isso que agora é obediência."

Draco tomou um gole um pouco maior de champanhe e encheu sua taça.

"Pais, Comensais e anos superiores, todos nos dizendo para sermos leais quando queriam dizer obedientes, estúpidos e obedientes", Pansy murmurou, "É tarde demais para consertarmos. Não é? Quer dizer, eu poderia dizer aos anos mais jovens que lealdade significa - deveria significar ser leal àqueles que são leais a você, mas - mas eles não quiseram ouvir porque sou eu, a vadia que tentou entregar Potter para as trevas - para Tom. "