•131• Moon

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Fiquei muito surpresa quando Gilinsky mencionara que ele e Johnson escreviam músicas juntos. Fiquei também muito curiosa pra escutar eles tocando elas, mas, já que ele dissera que me mostrariam alguma algum dia, eu fiquei super feliz. 

Fomos conversando o restante do caminho inteiro. A conversa fluía normalmente, o que me deixou bem mais confortável. 

Assim que Gilinsky estacionou o carro, pude perceber que o restaurante era bem chique. Na verdade, acho que era um dos melhores da cidade. 

Saímos do carro e fomos conversando sobre algumas músicas que gostávamos até a entrada do estabelecimento.

- Boa noite. - Um homem que estava recepcionando os clientes disse, sorrindo.

- Boa noite... - Murmurei, com um sorriso no rosto. 

- Boa noite. - Gilinsky diz, sorrindo. - Temos a reserva de uma mesa agora para às sete... Meu nome é Jack Gilinsky. - O homem parece procurar o nome na lista que estava com ele, marcando alguma coisa no papel e sorrindo para nós. 

- Muito bem... Você reservou uma mesa na nossa parte externa, certo? 

- Isso mesmo. - Gilinsky responde, sorrindo de lado. 

- Certo... Molly, pode acompanhá-los até a mesa, por favor? - Pergunta, se dirigindo a uma garota loira, que estava ali perto e veio em nossa direção em seguida. - Eles tem uma mesa na área externa, com o nome de Jack Gilinsky. 

- Okay. - A garota sorri para o homem. - Podem me acompanhar, por favor. - Nos encara sorridente e adentramos o restaurante. 

- Tenham uma boa noite. - O homem diz, assim que passamos por ele.

- Muito obrigada... Bom serviço pra você. - Sorrio. 

- Obrigado. - Gilinsky diz e seguimos a garota até nossa mesa. 

O lugar que Gilinsky havia reservado era lindo. Tinha uma visão muito bonita da cidade, já que o restaurante ficava em uma parte mais alta do centro da cidade. 

- A mesa de vocês é essa aqui... Por favor, fiquem á vontade. - Molly diz e nos aproximamos da mesa, nos sentando um de frente para o outro. - Meu nome é Molly, quando estiverem prontos para pedir, é só me chamar, estarei ali atrás. - Diz, apontando com a cabeça para a entrada para a parte interna do estabelecimento. 

- Tudo bem... Obrigada, Molly. - Sorrio e ela retribui o sorriso, pedindo licença e se retirando em seguida. 

Pegamos os cardápios e discutimos por alguns segundos o que poderíamos pedir. Eu estava confusa sobre o que seria bom, já que nunca vira metade daqueles pratos na minha vida inteira. Jack recomendou alguns que experimentara e gostara. Acabei por pedir a mesma coisa que ele e ele pedira uma champanhe sem álcool para nós. 

Ficamos conversando por alguns segundos sobre coisas aleatórias, vendo que nossos gostos eram bem parecidos. Discutimos sobre alguns jogos que havíamos jogado em comum, compartilhando nossas experiências e opiniões sobre cada um. 

- Posso te perguntar uma coisa? - Sorri e eu faço o mesmo. 

- Claro. - Ele hesita por um momento, molhando os lábios e respirando fundo. 

- Por que aceitou sair comigo? - Franze o cenho. - Quer dizer, eu deveria ser a última pessoa que você queria ver agora... - Sorri de lado e eu molho os lábios. - Se fosse ao contrário, eu nunca mais iria querer ter que conversar com você... Eu fui um completo babaca. - Franze o cenho, forçando um sorriso e eu sorrio de lado. - E você até agora não me bateu, ou me xingou... - Solto uma risada abafada e ele faz o mesmo. - E por favor, não me diga que foi pelo tratamento da sua mãe... Porque, como eu já disse, foi o mínimo que eu pude fazer... - Nós encaramos por alguns segundos e eu suspiro, apoiando meus braços na mesa. 

- Sabe... Eu poderia ficar com muita raiva de você... E poderia não olhar na sua cara e não te dizer nenhum obrigado... - Molho os lábios. - Acho que eu não estaria errada em fazer isso... - Sorrio de lado.

- Com certeza não estaria. - Ele diz e sorri.

- É... - Engulo em seco. - Mas... Eu acredito que o perdão é uma coisa muito boa. - Sorrio, encarando o moreno. - Quando o meu pai foi embora, eu era muito pequena... Não tenho quase nenhuma lembrança dele... E ele nunca fez questão de ser presente na minha vida... E por muito tempo eu remoía isso dentro de mim... Eu culpava ele por não ser um pai presente, por não me amar, por ter abandonado minha mãe... - Percebo Jack engolir em seco. - E eu acabei desenvolvendo depressão por conta disso... - Forço um sorriso. - A ansiedade veio de brinde. - Brinco e ele sorri, o que me faz sorrir também. - E eu apenas piorei... - Suspiro. - Quando ele me ligou, anos atrás, pra me desejar feliz aniversário... Eu fiquei tão feliz, porque era tudo o que eu mais queria... Que ele voltasse pra minha vida, sabe? - Sorrio de lado. - E ele pediu desculpas por nunca ter ligado e... Enfim... - Sorrio. - Naquele momento, eu percebi que podia perdoar ele... Porque, por mais que tudo fosse realmente culpa ele, era eu quem continuava me torturando por isso... E isso não o afetaria de maneira alguma. - Dou os ombros, sorrindo de lado. - Então eu o perdoei. Acreditando que ele ligaria nos anos seguintes... - Solto uma risada nasalada, balançando a cabeça. - Obviamente isso não aconteceu... - Engulo em seco. - Mas eu o perdoei. E eu me senti muito melhor depois disso. - Sorrio de lado e Jack faz o mesmo. - Eu acredito que as pessoas possam mudar... Por mais que ele não tenha mudado... Não tenha voltado, ou nos procurado... Eu sei que as pessoas podem mudar. Perdoar os erros é uma maneira de se libertar, de alguma forma... Por mais que eu tenha ficado muito magoada com o que aconteceu naquela noite... Eu tinha a escolha de te perdoar, mesmo que você nunca me pedisse desculpas... Ou eu tinha a escolha de ficar remoendo isso... No final, eu só estaria me torturando, enquanto você continuaria sua vida normalmente... - Dou os ombros, franzindo o cenho. - Então eu te perdoei... - Molho os lábios. - E você pediu desculpas pelo o que aconteceu... E teve a inciativa de ajudar a minha mãe... - Sorrio. - Por falar nisso, ela quer te conhecer qualquer dia. - Digo e ele franze o cenho, abrindo um sorriso. - Ela quer te agradecer pessoalmente... Então... Foi por isso que eu aceitei vir aqui com você hoje. Eu não tinha nada a perder... - Dou os ombros. - E eu realmente acho que suas desculpas foram sinceras... - Sorrio de lado. - Quer dizer, você até conversou com o Dom e com o Drew... - Digo e ele arregala um pouco os olhos.

- Então eles te disseram sobre isso... - Diz, meio sem jeito, dando um sorriso de lado. Solto uma risada nasalada.

- Sim, eles disseram. - Sorrio e ele faz o mesmo.

- Eu não sabia como poderia te chamar pra sair... - Pressiona os lábios, sorrindo de lado. - E pra falar a verdade, eu estava nervoso quando fui te pegar na sua casa... - Franzo o cenho.

- Você...? Estava nervoso? - Pergunto, soltando uma risada nasalada.

- Sim, eu estava. - Solta uma risada. - Por que você tá rindo? - Pergunta, com um sorriso no rosto.

- É que... - Solto uma risada abafada, o encarando. - Você não parece ser o tipo de cara que fica nervoso ao chamar uma garota pra sair... - Molho os lábios e ele morde o lábio inferior. 

- Bom... Você não é qualquer garota. - Engole sem seco, sorrindo de lado e eu sinto minhas bochechas corarem um pouco.

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gente, eu desisto de dizer o dia que vou acabar a fic KKKKKKKKKKKK nunca consigo terminar ela, são vocês fazendo oração pra não acabar né safadinhos...

enfim, teremos mais capítulos, pq tem mais algumas coisas pra rolar entre o nosso casalzin aqui, então por favor, não surtem, ok? kkkkkkk

hot girl |•| Jack Gilinsky {1}Onde histórias criam vida. Descubra agora