Dona Morte

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Me vejo refém da minha sorteEste mundo cruel me fezRéu das escolhas alheiasQue me faz sofrer sem freio.


Mesmo sendo de coração bondosoMe vejo fechando as portasDa minha alma, selando meu coraçãoQue já chorou sem motivo ou razão.


Senhora morte, você que tem tantaSorte mesmo estando na solidãoVem neste mundo recolher as almasPerdidas para uma nova trajetória.


Minha alma chora desesperadaQuerendo encerrar este ciclo sem fimDe dores e mágoas que  assolam

Minha pobre alma que já está quebrantada.

A pior arma não é de fogo e ferroMas é aqui que espero doCoração alheio, que me fere noProfundo no âmago do meu ser.


Mais uma vez querida Senhora morte me tiraDeste mundo onde sou refémDa minha sorte.Me leva adiante para verSe saindo deste mundo cruelDeixo de ser réuSofrendo com tantas atitudes cruéis.

Dona MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora