o n e | T h e E n d

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Gente, esse é o final definitivo da história. Não entendi como, mas eu publiquei certinho, porém, não estava aparecendo como publicado e sim com o rascunho para mim. Perguntei à algumas pessoas e também não estava para elas. Enfim, mais um bug miserável do wattpad. Desculpem qualquer coisa. 💝

  Escrevi ao som dessa música e misteriosamente ela pareceu se encaixar bem com os nossos bebês.
Esse é o último capítulo, gente. Obrigada por terem me acompanhado até aqui.❤
— Autora.


       Eu não acreditava em destino, acaso, coincidência ou em qualquer uma dessas coisas. Pelo menos, não antes de reencontrar Kageyama Tobio.
     Recusava-me terminantemente a aceitar que, alguém além de mim mesmo tomasse partido das escolhas que iria fazer.
       Era inaceitável.
        Eu, Hinata Shoyo, alguém que sempre sofreu por conta de sua altura e finalmente encontrou um sonho a se seguir, não podia realizá-lo porque o destino ou sei lá o quê, não queria que isso acontecesse? Até parece.
         Se isso era o que me aguardava, que seja, eu mudaria tudo.
       E de fato, eu mudei.
       Desde aquele dia, no dia em que conheci o garoto mais convencido do mundo, senti que algo dentro de mim havia começado a mudar.
         A promessa. Prometi que o derrotaria. E eu era alguém muito sério quando o assunto era o cumprimento de promessas, por isso, quando cheguei em casa aquele mesmo dia, fui treinar sozinho, como sempre fazia.
           Admito que, doía um pouco. Digo, estar sozinho e não o treino em si.
          A solidão pode ser uma boa companheira e ao mesmo tempo pode machucá-lo. No meu caso, estava mais para a segunda opção.
           Porém, eu não desisti.
          Nem mesmo quando ficou nevando por vários dias seguidos e eu tive que cancelar o treino, ou quando minha bola de vôlei furou e eu tive que implorar para que minha mãe comprasse outra de segunda mão. Eu não desisti quando meu pai disse que o meu sonho estúpido nunca viraria realidade, porque vôlei é um esporte de altura.
        Mesmo com tudo conspirando contra, eu não desisti. Isso porque, eu prometi que o derrotaria. E promessa é promessa, não é?

       Alguns meses depois, eu tive uma surpresa: Encontrei o Kagyema, o Rei, treinando sozinho na quadra do Karasuno.
       A primeira coisa que pensei foi: Cara, você tá me zoando, não tá? Qual a probabilidade disso ser possível? As chances eram mínimas, quase inexistentes.
       Então por quê?
        Por que esse garoto estupidamente arrogante está aqui?
        Por que ele está me encarando fixamente com a porcaria desses olhos azuis?
         Deus... Por que meu coração está batendo assim?
        Deveria ter sido o susto, certo? Foi o que minha mente totalmente inocente me sugeriu, então acabei concluindo que havia sido isso mesmo.
        Infantil. Inocente. Bobo. Estúpido.
        Todos esses adjetivos poderiam ser facilmente empregados ao Hinata Shoyo do colegial. E eles não estava nenhum pouco errados, porque eu era exatamemte isso.
          Infantil ao ponto de nunca ter notado os sentimentos de Kageyama por mim.
          Inocente ao ponto de acreditar que o que tínhamos era só amizade.
          Bobo ao ponto de ser ceder às vontades do meu pai.
       Estúpido ao ponto de terminar com com a pessoa que amava antes de ir fazer intercâmbio no Brasil, tudo porque tinha medo do caos que causaria se tivesse ficado.
          Um covarde.
          Sim, mais um adjetivo.
          Eu fugi do meu país, porém, nunca consegui fugir dos meus sentimentos. Eles me perseguiam, como um carma. Rodavam meus pensamentos e traziam lembranças que eu queria desesperadamente esquecer.
          Mas eu sabia que não podia. Que não conseguiria, mesmo que tentasse para sempre.

5 coisas que amo em você | Por Hinata Shoyo [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora