Capítulo 14

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Antes de começar o cap, eu queria dizer que terá cenas (+18).
Então se você não se sente confortável lendo apenas pule para o sucessor, pois esse capítulo não afetará nos próximos.

Boa leitura! <3

•••

Ban tambem se levantou do assento apenas me observando, seu olhar não estava como o de costume, ele soletrava encrenca. Senti o meu corpo estremecer a cada passo que ele dava em minha direção, o ar acabou de se tornar pesado quando percebi que Ban ja estava somente à alguns centímetros de distância do meu corpo. Ban passou as mãos calmamente em seus cabelos grisalhos, me fazendo perceber que ele era literalmente o homem mais lindo que eu já vi em toda minha vida, talvez seja esse o motivo de eu estar a corar minhas bochechas cada vez mais.

Ban: Você não sabe o quão louco eu já estou, por não ter sentido o seu gosto ainda.

Ban levou suas mãos até a minha nuca, acariciando assim os meus fios de cabelos que se localizavam ali. Não pude evitar de arregalar os meus olhos ao ouvir a voz dele soar pelos meus ouvidos. Eu já fazia uma pequena idéia do que ele pretendia.

Seus lábios tocaram meu pescoço depositando vários beijos e logo em seguida uma pequena marca em meu pescoço, que foi feita por ele enquanto chupava a minha pele com cautela. Não pude evitar a minha respiração alterada por tal ato, ele rapidamente parou com seus chupões e voltou o seu olhar para mim, claramente o desejo ja havia consumido ele e com toda certeza eu também. Mordi meus lábios o observando mas logo Ban celou nossos lábios dando início a um beijo sedento e intenso, minha língua se movimentava de acordo com a dele que estava pedindo cada vez mais pelo meu gosto. Nos afastamos por um momento pela falta de ar constante que o beijo trazia, aproveitei e usei isso para provocar Ban caminhando até a cozinha.

Eu: Você não ia me me mostrar que cozinha melhor que os cozinheiros daquele restaurante?

Ban revirou os olhos, pelo motivo de eu sair de perto dele, oque me fez soltar algumas risadas. Eu queria fazer isso com ele mais do que qualquer um, mas não podia deixá-lo achando que seria no momento que ele quisesse, pois para isso, ele terá que me deixar excitada primeiro. Ban me acompanhou até o lugar onde as comidas da Taberna eram feitas e felizmente o seu sorriso perverso não havia se desmanchado pelo meu ato. Ban colocou seu avental que o deixava ainda mais sexy, confesso que me segurei para não deixar que nenhuma saliva escorresse da minha boca. Ele se dirigiu ao armário onde ficava os utensílios usados para fazer o prato e deixou sobre a piá, eu não sabia muito sobre como fazer comida mas era nítido que ele pretendia fazer macarrão.

Ban encheu uma panela com água e despejou o macarrão seco ali, logo em seguida ligou o fogão e colocou a panela sobre uma das bocas do mesmo. Bufei aborrecida enquanto assistia o grisalho fazer tudo sozinho, e como Ban não é burro ele percebeu o quão aborrecida estava.

Ban: Você não queria que eu cozinhasse para você?

No momento que eu disse que queria ve-lo cozinhar não achei que ele iria levar ao pé da letra, eu imaginava uma coisa completamente diferente.

Eu: É eu queria...

Me aproximei dele e desliguei o fogão, Ban apenas me observou confuso mas ainda assim não disse uma palavra se quer. Eu não sabia como chegar diretamente em um homem e dizer que quero transar com ele, eu imaginava que Ban iria entender que eu queria que ele me provocasse e me comesse aqui mesmo na cozinha, mas ele não entendeu nadinha e isso só complicou as coisas para mim. Estava prestes a sair do cômodo e me juntar com os a montar a fogueira, quando no meu primeiro passo deixei que um dos dedos da minha mão batesse na panela que por acaso ainda estava extremamente quente, não me conti e gemi baixo pela dor que estava sentindo, não bastava eu ter conviver um climão com Ban daqui em diante, ainda tive que queimar meu dedo. Ban arregalou seus olhos e ligou a torneira da piá o mais rápido possível, para que eu colocasse o dedo que queimou ali e assim eu fiz.

Tree thousand years ago [Ban × Leitora]Onde histórias criam vida. Descubra agora