-Sai de mim, sai de mim, sai de mim...
Ela sussurra, balançando pra frente e pra trás, segurando seus joelhos junto ao corpo.
-Sai da minha cabeça, vai embora...
Seus cabelos estavam em uma completa desordem, refletindo sua mente. As olheiras denunciavam que há dias ela não pregava os olhos. Seus ossos saltados em seu rosto e corpo também indicavam que ela não vinha comendo à dias.
-Vai embora, vai embora...
Havia chorado tanto, que seus olhos secaram. Gritado tanto, que sua voz saía como um sopro leve.
-Sai da minha cabeça. Ou...
Ou o que?
-Ou eu te tiro daí...
Coitadinha... Está delirando. De sono, de fome, de medo...
-Vai embora!
NÃO!
Por que está se levantando? Onde vai? Me responda!
Quer o que na cozinha? Não vai conseguir comer!
Uma faca? O que vai fazer com isso, menina tola?
-Se você não vai embora, eu vou.
Abaixe essa fa-
VOCÊ ESTÁ LENDO
Versões de nós
HorrorNossas versões escondidas ou trancadas apenas em nossos pesadelos... ou sonhos!