Terceira Chance em Remnant

Capítulo 1: Mais Uma Morte, e Mais Uma Chance de Vida

Notas do Autor: Bem, finalmente eu estou reescrevendo essa história, eu não tava feliz com o rumo que ela tava levando, eu comecei a me enrolar com o que eu tinha planejado previamente e com as mudanças que ocorreriam por conta de recursos que eu adicionei depois na fic, ou seja, fui eu que me sabotei haha.

Eu espero que agora eu possa fazer tudo certo dessa vez e escrever algo legal, bem, sem mais delongas, vamo lá!(Mais uma coisa, eu mudei algumas coisas importantes, então nomes, habilidades, entre outras coisas e conceitos que eu tinha criado previamente podem ser mudados.)

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Frio... Frio era tudo que eu podia sentir, eu não possuía controle do meu corpo, eu estava inerte flutuando em um espaço escuro, meus olhos estavam abertos encarando o vazio escuro que se opunha frente a minha visão. Infelizmente para mim, eu já sabia que lugar era este, aqui era o fim, aqui é para onde seu ser vai após você morrer, é estranho eu passar por aqui novamente, eu me lembro de ter ganhado uma segunda chance de viver no mundo de Caen, um mundo de fantasia medieval mágico, de inicio eu estava triste, mesmo que eu tenha ido para um mundo de magia assim como eu sempre sonhei quando menor, eu não esperava que eu precisasse morrer para isso, e mesmo assim, eu pude começar uma nova vida, e ela foi muito boa, pelo menos enquanto durou.

Mas como eu morri? Eu não consigo me lembrar dos meus últimos momentos de vida, mas algumas sensações prosseguem em meu corpo, sensações como algo duro apoiando minhas costas, e minhas mãos tocando algo semelhante a terra, não, era com certeza terra, e junto disso eu também consigo senti o sangue escorrendo pela minha testa, descendo minha garganta e terminando em minhas mãos. A sim, eu consigo sentir o calor, as chamas que se iam e vinham para longe e para perto de meu corpo.

Caen – Varen Vitra – 5 Minutos Antes de Morrer

Eu estava sentado no chão de terra molhado, a chuva fraca caia sobre meu rosto enquanto eu mantinha minha cabeça erguida tentando respirar. Onde deveria ser minha barriga agora tinha um enorme rombo por onde vazava uma quantidade enorme de sangue, o sangue que escorria pela minha cabeça descia meu rosto e ia até as partes inferiores de meu corpo, se misturando com o sangue que vazava do rombo na minha barriga. Eu sentia meu corpo queimando. Ao meu redor havia apenas escombros de uma fortaleza em chamas, e a minha frente, um vale enorme por aonde uma criatura de olhos roxos e escamas pretas vinha até minha direção. Meu corpo tinha enormes marcas pretas da maldição desta criatura, é certeza que um humano normal morreria nas mesmas condições que eu, mas eu não sou normal, não desde que eu vim a esse mundo.

Eu me levanto com dificuldade, apoiando meu braço direito em um escombro para me forçar para o alto, mas quando eu faço força com ele, meu braço se quebra em um pó preto e eu caio com minha cabeça acertando o escombro que estava atrás de mim e que estava me dando apoio.

"Desista Vitra, nunca um ser mortal pôde me derrotar, apenas aceite sua morte." O ser escamoso gigante fala ao longe. Mesmo a distância, sua voz era clara e severa, deixando escapar a arrogância pela voz. Eu o ignoro e me forço com as pernas para ficar em pé, e quando eu o faço, eu começo a procurar meu grimório. Eu viro minha face para a esquerda, apenas para me deparar com uma jovem de cabelos prateados, olhos azuis sem brilho e uma armadura completa revestindo seu corpo. Ela repousava em cima do meu grimório, como se estivesse o protegendo, atrás dela havia sete espinhos, um em seu quadril, dois na espinha, três atravessando as costelas e um em sua nuca, era impossível ela estar viva. Essa mulher era Sindra, uma pirata que eu conheci ainda jovem e por quem me apaixonei, mas nunca tive coragem de me declarar pra ela, desde que eu a conheci nós entramos em muitas aventuras juntos, ela até mesmo se redimiu por seus crimes e teve a chance de entrar para a guarda imperial.