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- Noah, por que você não faz aquele lance dos poemas igual da última vez? - perguntou Josh enquanto me encarava.

Nesse exato momento estamos na biblioteca da faculdade, onde estudamos.
Eu estudo letras, como se deve perceber, amo fazer poemas. Já Josh, faz administração, já que ele irá tomar conta da empresa dos seus pais ao se formar.

- A, sei lá cara, não sei se vai dar certo. - eu disse para o mesmo enquanto eu rabiscava o meu caderno que estava na minha frente.

- Aí Noah me poupe e se poupe também. Você já fez isso várias vezes, não pode ficar inseguro com seus poemas. Eles são muito bons cara. - ele falava enquanto me encarava. Não é a primeira vez que Josh me encoraja a fazer meus poemas para pessoas "estranhas".

Sempre quando eu faço e entrego para as pessoas que eu dediquei, é ótimo ver o sorriso no rostos delas ao lerem.

- Tabom cara, eu faço. - eu disse para ele enquanto fazia um sinal de rendimento com as minhas mãos. - mais uma pergunta. - eu disse enquanto ele me encarava novamente.- para quem eu irei fazer?

- Que tal aquela garota ali? - respondeu ele apontado discretamente para uma garota. E eu levantei o meu olhar para ficar na garota que o Josh falou.

Ela era linda, estava usando um casaco branco liso, uma calça jeans com rosas vermelhas em suas pernas e um tênis alto branco. Ela tinha o cabelo preso em um coque mal feito (o que fazia como que alguns fios ficassem em seu rosto). Seus olhos eram verdes como lindas esmeraldas.

- Vai ser ela. - eu disse confiante para Josh.

[...]

- Terminei - eu falei para Josh. O mesmo apenas se levantou e foi para uma mesa mais perto da menina.

Eu saia da mesa com o meu caderno de poemas entre os braços, enquanto andava confiante, mais lá no fundo eu estava nervoso. Não era a primeira vez que eu fazia um poema para uma pessoa estranha, mais é a primeira vez que me sinto nervoso.

Em passos lentos fui me direcionado a mesa que ela se encontrava. Ela estava distraída com alguns livros, então não me viu chegar. Enquanto isso eu me abaixava em seu lado para poder falar melhor com ela.

- Oi - eu disse baixo, mais em um tom que a mesma pudesse escutar - Prazer, sou o Noah - eu levei a minha mão a frente dela, para ela fazer um aperto de mão.
Ela largava os seus livros e então apertou a minha mão me encarando. - Como é o seu nome? - eu perguntei para a linda moça na minha frente, e logo ela largou minha mão.

- Sina. - respondeu a mesma com um pequeno sorriso em seu rosto. Sua voz era suave, uma voz gostosa de se ouvir.

- Sina? - eu perguntei para a mesma e ela apenas assentiu. - Entendi. Você tá muito cansada, estudando? - eu perguntei para a mesma, lentamente ela negou com a cabeça.

- Por quê? Você quer alguma coisa? - seu tom de voz era tranquilo assim como no começo, mais ela me encarava bastante.

- Então, é que na verdade eu te achei muito bonita, eai eu fiz um poema para você. - eu falei para a mesma, que apenas assentiu novamente.

- Tabom. - ela me disse meio apreensiva. Mais logo continuou - Você vai me falar o poema ou você vai mostrar ele? - ela me perguntou enquanto me olhava. Eu estava encantado com aquele olhar.

- Não, eu vou te falar. - eu falei para a mesma que apenas assentiu novamente. - Quer escutar?

- Quero. - ela disse com um tom de animação em sua voz.

Então eu me sentei ao lado dela para ler o poema.

- O nome do poema é "a garota do casaco branco ". - ela me encarou com um sorrisinho no rosto. Então apartir daí eu continuei. - Olha só quem eu encontrei, o nome dela eu não sei. - eu fiz uma pausa e olhei para ela - é Sina, agora eu sei - eu disse tirando a atenção da folha e encarando o seu rosto e ela deu um pequeno sorriso tímido. Voltando a atenção na folha eu continuei - Eu gostei do estilo dela, será que eu chego nela? Confesso que precisa coragem, porém vele apena essa viagem. Se você tá ouvindo o que eu tô falando é por que eu cheguei em você rimando. Então me trata bem por favor, eu nunca pedi nada, só peço amor.- eu dei uma pausa e a olhei, ela estava com um pequeno sorriso tímido em seus lábios enquento me olhava. Mais logo novamente continuei. - Tudo bem que você pode ter um namorado eu soco a minha cara e deixo de lado. - eu disse e ela me encarou com os olhos arregalados.- Brincadeira - eu disse rindo enquanto ela suspirou e deu um sorriso tímido - Seu namorado deve ser legal, se não tiver, eu te peço em namoro na maior cara de pau. Você sabe como é, a vida é só uma né? Vem me cheirar, vem me beijar. - eu terminei o poema em meio de risadas enquento ela estava envergonhada.

the girl in the white coat |noart|Onde histórias criam vida. Descubra agora