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"O delicioso idiota do apt 302"
Membro: Park Jimin
POV S/n
Morar sozinha sempre foi um sonho para mim, conquistar a minha independência financeira e ser dona do meu nariz era um objetivo desde muito cedo. E quando eu finalmente consegui o meu próprio apartamento, eu mal podia acreditar. Tudo bem que me manter não era fácil e eu precisava trabalhar feito uma louca para pagar todas as contas em dia, mas ainda sobrava um dinheirinho para curtir uma balada de vez em quando com as minhas amigas. E foi depois de uma noitada com as meninas que eu o vi pela primeira vez. Meu vizinho, Park Jimin, lindo, gostoso, dono de um olhar super sedutor e um sorriso capaz de derrubar todas as calcinhas que quisesse. Na noite em que eu o conheci, eu queria aproveitar, havia recebido uma promoção no trabalho e estava feliz da vida, por isso me permiti beber além da conta e dançar feito louca na pista. Quando finalmente me senti cansada e satisfeita, eu resolvi ir para casa, eu só não esperava encontrar um cara lindo pelo caminho. Assim que entrei no elevador, eu dei de cara com um homem maravilhosamente bonito. Ele usava um terno despojado com o colarinho da camisa aberto e uma gravata frouxa, como se estivesse louco para se livrar daquelas roupas, no rosto ele ostentava um par de óculos e a combinação com o cabelo meio bagunçado era sexy como o inferno. Notei quando ele me olhou de cima a baixo e me deu um sorriso logo depois.
— Moradora nova? – ele questionou e eu assenti. – Eu sou Park Jimin, morador do 302. – Jimin estendeu a mão para mim e eu o cumprimentei.
— S/n, moro no 305. – ele levantou uma sobrancelha e o seu sorriso aumentou.
— Dividimos o mesmo andar? Que sorte a minha. – ele voltou a me devorar com os olhos e demorou um pouco demais nas minhas pernas cobertas apenas pelo vestido curto e fluido que eu usava, ele subiu o olhar e deu a mesma atenção aos meus seios pelo decote. – Parece que vou precisar de uma xícara de açúcar. – eu pisquei algumas vezes diante de sua última frase e a forma como ele me olhou, o efeito do álcool em meu sangue dificultou um pouco o raciocínio, mas tão logo ele veio, eu respondi.
— Tem um mercadinho lá embaixo e eles têm tanto açúcar que costumam até vender. – assim que eu terminei de falar, as portas do elevador se abriram e eu saí o mais rápido que o meu corpo meio bêbado deixou, mas ainda pude ouvir a sua risada atrás de mim.
— A gata tem garras, é do tipo que eu mais gosto. – eu não respondi, apenas me concentrei em andar sem cair na frente daquele idiota e no momento em que eu cheguei a minha porta, eu senti uma respiração diretamente na minha nuca, eu travei na mesma hora. – Foi um prazer te conhecer, bravinha linda. – Jimin seguiu o seu caminho e eu fiquei ali lutando para conseguir colocar a chave na fechadura e poder entrar em casa. Não sabia se era efeito da vodca, mas eu senti o meu corpo inteiro formigar com aquele breve contato de sua voz grave colado ao meu ouvido e passei a mão várias vezes na parte de trás do meu pescoço para dissipar aquela sensação.
