Sanatório de Ashland

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Olá Erik Silva (T.kyre) falando. Lhes apresento um mistério macabro de horror e suspense. Esse é é só o primeiro capítulo, mas logo sairá os próximos. Espero que goste da história. Valeu!



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"Haviam corpos no chão e Penny os pisava. Estavam podres e se amontoavam. Pareciam se mover, pedindo socorro nos tornozelos da psicóloga. Psicóloga amedrontada, chorando em silêncio lágrimas imaginárias. Eles estavam parcialmente carbonizados, com a carne saindo facilmente dos corpos escurecidos."

Sonho terrível que Penny teve antes de sair de viagem. Direção; ao Sanatório de Ashland.

1998

Enquanto o Grand Cherokee passeava sem pressa pela rodovia solitária, Penny estava ansiosa. Ansiedade um tanto comum para a doutora. Penny convivia com a ansiedade, dela já era amiga. Uma amiga acostumada que por diversas vezes vinha lhe visitar. Ela dizia "Oi estou aqui e vim te fazer companhia!" Companhia indesejada que tremia seu coração apertado e apertava seu estômago torcido.

 Ela dizia "Oi estou aqui e vim te fazer companhia!" Companhia indesejada que tremia seu coração apertado e apertava seu estômago torcido

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Como Penny queria um cigarro, mas cigarro nenhum havia em seu carro. Apenas balas de cereja esquecidas e que delas, ela estava enjoada. A janela estava aberta e soprava calmamente sobre seu rosto, lançando o cheiro de pinheiros pra dentro do Cherokee. Doce aroma no ar; pinho, couro e cereja.

Havia um misto de medo e ansiedade no ar. Olhos calmos num calmo lugar, curvas delicadas, enfeitadas com folhas secas que caíam calmas no meio fio. Seu Cherokee ia sem pressa, sem pressa nenhuma de chegar.

Penny escutou muita coisa de lá, não seria a toa que o estado lhe mandava. Eram mortes corriqueiras e marcas de tortura nos pacientes. Eram pacientes bons que saíam ruins, amedrontados pelo pavor vivido em Ashland. Ela não tinha pressa de chegar.

Olhava pelo retrovisor aflita, nenhum carro nessa rodovia. Lembrou-se de Gerald, mas logo de sua cabeça ele sumia. No meio do nada, longe de tudo e de todos, estava "O Sanatório de Ashland" faixada velha numa construção antiga. Era enorme comparado à cidade, prédio claramente construído nos anos vinte. Rachaduras expostas e detalhes da revolução industrial, e estranhamente o sanatório ainda existia. Mais estranho ainda, nele havia pacientes e parentes dispostos à em seus cuidados confiar.

O Cherokee parou na entrada vazia. Embaixo de um carvalho colossal, que deveria ter centenas de anos e que não fora arrancado pela dificuldade em se arrancar. Penny admirou sua beleza natural e seus detalhes feitos a mão pela mãe natureza. Uma mão se foi ao coração.

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