— Qual sua comida favorita?
Rindo na borda de uma pedra como um lagarto no sol, Celaena
jogou uma noz no ar e a pegou em sua boca.— O que quer que me mantenha vivo no momento – disse Rowan ao lado dela, os antebraços apoiados nos joelhos, ele monitorou os
sopés e os vales de Wendlyn que ondulavam abaixo. Ela estalou sua língua.— Você poderia ser mais que um animal?
Ele deslizou um olhar em sua direção, erguendo uma sobrancelha como se dissesse: Você se lembra qual minha outra forma é, não é?
Quando ela apenas franziu o cenho, ele suspirou.— Há um vendedor ambulante em Doranelle que vende carne no palito.
— Carne no palito.
Celaena disse tão firmemente como podia, lutando para manter seus
lábios em uma linha reta.— E eu suponho que o seu é algo feito de açúcar ou algo inútil com um pouco de açúcar – disse Rowan.
— Doces não são inúteis. E sim. Eu rastejaria sobre brasas por um pedaço de bolo de noz com chocolate agora.
Mentira. A última vez que ela o comeu, tinha sido com Chaol. Ela não tinha certeza se poderia
comê-lo novamente.— Que benefício isso poderia ter em manter seu corpo forte? Com a sua magia, você iria queimar e estaria com fome novamente dentro de meia hora – respondeu o guerreiro.
Ela se apoiou nos cotovelos.
— Suas prioridades estão obscenamente fora de ordem. Nem todos os alimentos são para
sobrevivência e fortalecimento. Você nem sequer tentou um dos chocolates da cidade. Eu garanto o momento que você o fizer, toda vez que eu virar minhas costas, você irá engoli-los
garganta a baixo.O pensamento de Rowan fazer isso a fez apertar seus lábios juntos novamente. Ela sabia que
ele a faria começar a treinar no momento em que ela começa-se a rir, então ela rapidamente perguntou:—Cor favorita?
—Verde.
—Estou surpresa que você realmente saiba.
Ele estreitou os olhos, mas disse:
—Qual é a sua?
—Por um tempo, eu me fiz acreditar que era azul, mas sempre foi vermelho. Você
provavelmente sabe por quê.Ele fez um som afirmativo. Celaena se deitou e levantou uma mão acima dela, enfiando uma
linha de fogo através de seus dedos. Ela entrançou-o entre os nódulos, depois deslizou-o pela
palma da mão, até que enrolou ao redor de seu pulso, retorcendo-se e deslizando pela pele.— Ótimo – disse Rowan — Seu controle está melhorando.
—Mmhmm.
Ela ergueu a outra mão, e anéis de fogo cercaram seus dedos. Ela começou a trabalhar em esculpir as chamas, forjando-os em padrões
individuais.—Experimente comigo – Rowan disse, e ela virou a cabeça para ele e franziu o cenho profundamente — Faça! – Ele não se encolheu quando ela formou uma coroa de fogo para ele.
Bem em cima da cabeça dele. Ela se sentou, ajoelhando-se diante dele, seu próprio fogo ainda queimando sobre suas mãos e pulsos. Concentrado-se, ela moldou a coroa em uma
coroa de flores, cada folha individual com uma chama de fogo, o ouro e vermelho e azul brilhante
como qualquer pedra preciosa.O cabelo prateado de Rowan brilhou sob a coroa.
— Movimento corajoso – ele disse enquanto ela continuava a acrescentar detalhes à sua coroa. – Um que não tem muito espaço para erro.
—Estou surpresa que você não esteja cobrindo sua cabeça com gelo.
—Eu confio em você – ele disse baixinho o suficiente para que ela olhasse para seu rosto. Com
a coroa de chamas, ele parecia realmente um rei guerreiro, tão brutal como as linhas de
sua tatuagem.— E agora, uma para você – ele disse, e um arrepio delicioso caiu por sua espinha, com uma coroa de gelo formada no espaço entre eles, seus picos delicados subindo alto.
Rowan levantou-a entre as mãos e colocou-a sobre a cabeça de Celaena, sua luz de peso, o frio um bálsamo
contra o calor de seu fogo.
Celaena sorriu para ele, e ele deu-lhe uma pequena elevação de seus lábios em resposta. Mas então ela se lembrou, lembrou-se de que era uma coroa que ele fizera para ela. Uma coroa.
Suas chamas saltaram quando ela se levantou e caminhou até a borda da rocha, envolvendo
seus braços em torno de si mesma.
Um momento depois, a coroa de gelo se dissolveu em névoa no vento da montanha.—Vamos ter visitantes esta noite – disse Rowan aproximando-se do seu lado.
—Devo me preocupar?
—Eu... preciso de sua ajuda.
—Ah, então é por isso que você me deixou ter uma tarde de paz – Ele rosnou, mas ela ergueu
uma sobrancelha – eu finalmente estarei encontrando seus amigos misteriosos?— Não. Eles são nobres feéricos, passando pela área. Eles requisitaram um lugar para ficar para a
noite, e vão chegar em torno do pôr-do-sol. Emrys está fazendo o jantar, é esperado que eu os
entretenha.
Quando ele apenas olhou para ela, ela disse:
— Oh, não. Não!— Eles não vão aceitar jantar com o semi-feérico e...
— Eu sou menos aceitável do que um semi-feérico!
— Se eu tiver que ser o anfitrião de toda a noite, provavelmente terminará em derramamento
de sangue.Ela piscou.
— Eles não são seus favoritos?
—Eles são a típica nobreza. Não guerreiros treinados. Eles esperam ser tratados de uma certa
maneira.— Então? Você está na pequena cabala de Maeve. E você é um príncipe para batalhar. Você
não os vence?— Tecnicamente, mas há políticas a serem consideradas. Especialmente quando eles estão se
reportando a Maeve.Ela gemeu.
— Então o que? Eu deveria ser a anfitriã?
Seu rosto era tão miserável como o dela.
—Não. Apenas me ajude a lidar com eles.
Outra pitada de confiança, ela percebeu.
—E o que eu vou ganhar com isso?
Ele apertou a mandíbula, e ela honestamente pensou que ele ia dizer: Não vou chutar sua bunda. Mas ele suspirou.
—Eu vou encontrar para você um bolo de chocolate com avelã.
—Não.
Quando ele ergueu as sobrancelhas, ela lançou um sorriso perverso para ele.
—Você só vai me dever. Um favor que eu possa reclamar quando eu quiser.
Ele suspirou, levantando o olhar para o céu.
—Apenas apareça apresentável ao pôr-do-sol.
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𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝙴𝚡𝚝𝚛𝚊 - 𝐇𝐞𝐫𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐃𝐨 𝐅𝐨𝐠𝐨 𐂂
FantasyMeses depois de Aelin reclamar sua identidade como a muito tempo perdida rainha de Terrasen, ela ainda chamava a si mesma de Celaena Sardothien - e sendo treinada para manejar a sua magia reavivada pelo príncipe feérico na fortaleza da montanha em...