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  - Sabes bem que nós não podemos.

A voz dele está um fio. Baixa e sumida, tanto que só passado alguns minutos entendo o que ele disse.

  - Por que? Por que você diz isso?

Me chego para a frente, e toco uma das suas mãos. Ele se afasta como se acabasse de levar um choque. Baixa a cabeça e olha para os seus próprios pés.

  - Você sabe muito bem Beatriz. Sabe muitíssimo bem a razão de nós não podermos levar isto para a frente. É algo tão complicado e deveras impossível de continuar.

  - Mas me diz uma razão lógica. Algo que eu não saiba. - Aproximo o meu corpo do dele, e noto o quanto a minha mera aproximação o deixa tenso. Mais tenso ainda.

  - Bea. - ele sussurra novamente. Oh, como eu amo quando ele me trata pelo apelido carinhoso que tantas vezes sussurrou em momentos mais íntimos. Aquele apelido que sabe tão bem ouvir ele falar a qualquer altura do dia, e que transmite paz. - Por favor.

  - Por favor o que Oliver? Me diz, porque razão isto tem de acabar?

Coloco a minha mão no seu peito, coberto pela camisa branca. Consigo sentir o seu coração bater apressado e sem ritmo certo. Ele ergue a sua mão e agarra a minha, a apertando mais contra si.

  - Isto. É isto que nos impede de seguir algo que não devia nem sequer começado. - ele aponta as suas vestes. - Maldito dia que entraste por a porta da igreja Beatriz. Maldito dia que eu me encantei por ti. Maldito dia...

  - Em que me apaixonei. - dissemos os dois em uníssono.

✨✨✨✨

Eu que lute para atualizar tanta coisa ✊✋😂

So uns pequenos avisos:

✨ Com esta fic, eu não quero de maneira nenhuma, criticar alguma religião ou alguma igreja. Espero que não se ofendam.

✨ Este capítulo se passa no presente, ou seja, tudo o que virá pela frente é o passado das personagens.

✨Espero que gostem

Love you all

✨Ave Maria✨//Oliver Phelps Onde histórias criam vida. Descubra agora