Perda de um ente querido

177 21 1
                                    

Narrador on


Elizabeth ao voltar com Eren a sua casa,o moreno contava várias coisas enquanto a de pele pálida caia na gargalhada.

Para o Yeager era um sorriso lindo, que fazia o garoto ficar levemente corado, mas é claro ele não queria perder a pose de macho que ele tinha.

Elizabeth ao toda vez que olhava Eren tinha uma sensação de nostalgia,e toda vez vinha uma lembrança de garoto de cabelos loiros,e olhos esmeraldas,a platinada não sabia o que era aquilo,era estranho, aquela sensação deixava um aperto sobre o seu peito.

Mas deixou de lado aquilo.

Ao chegar na casa Grisha tinha já medicado Bartra e falou pra Elizabeth cuida bem do homem,em um tom de brincadeira é claro, bem que a garota prometeu que iria cuida do homem,sim ela levou a sério aquilo.

E logo em seguida os dois foram em bora.

E lá novamente, Elizabeth não tinha mais uma companhia de sua "idade" pra brincar.

E logo a platinada entrou em casa e trancou a porta,e viu o grisalhido a dormi.

A mesma deu um pequeno sorriso, pois o mesmo devia está a descansar.

Então a liones resolveu pegar um jarro de porcelana e colocar as margaridas e os lírios no mesmo e depois colocar água no mesmo pra não deixar as flores murcharem rapidamente.

E logo resolveu fazer uma sopa pra ela e pro seu pai.

Era um tanto impressionante uma garotinha de 8 anos saber cozinhar, claro que ela sabe fazer comida... mas não era das melhores, mas tentava se esforçar pra deixar comestível.

Então foi lá, tempero,pequenos pedaços de carne de boi, cebola, cenoura ebatata assada,e sal, e logo foi gororoba.

E por um milagre aquilo ficou bom?

A garota tinha gostado do trabalho que tinha feito,e logo colocou a sopa em um prato raso de metal que tinha, uma colher e um pedaço de pão e logo foi no quarto de seu pai onde estava descansando com a sopa em mãos.

(Elizabeth): Papai... acorda... tá na hora de comer...

(Bartra): hã...oi meu pequeno floco de Neve! Você fez comida pro papai?

(Elizabeth): sim!

Então Bartra sentou,e encostou a sua coluna na cabeceira da cama,e logo pegou o prato de sopa junto com o pão,e logo começou a comer, mesmo não tendo muita força pra comer ele se forçou pra se alimentar.

Ao terminar de comer entregou o prato pra Elizabeth que logo levou até a cozinha e colocou sobre o tanque de mármore que tinha na cozinha,e logo voltou até o seu pai.

(Bartra): Elizabeth poderia fazer um favor ao seu pai?

(Elizabeth): Claro papai! O que o senhor quer?

(Bartra): Seja essa garota bondosa e maravilhosa que é! Sempre ajuda os outros, pois quando você for morrer não irá morrer sozinha, pois sempre terá alguém junto consigo!

(Elizabeth): Por que o senhor tá me dizendo isso?

(Bartra):*sorri* Pra você não se arrepender quando crescer ou ficar mais velha! Há você poderia ir naquela gaveta?*aponta pro guarda roupa que tinha umas gavetas*

(Elizabeth): ok...*vai até onde Bartra apontou a abriu a gaveta*

(Bartra): está vendo essa caixinha? Pega ela e à abre!

Elizabeth faz o que ele pediu,ao abri ela viu um brinco que tinha uma pedra de formato esférico e tinha a mesma cor de seus olhos,o brinco tinha desenhos de uma lua e um sol e uma estrela,a garota achou aquilo lindo, mas por algum motivo extremamente nostálgico.

(Bartra): isso era de sua mãe... agora é seu...

Claro que Bartra mentiu, pois não sabia qual seria a reação da garota ao falar que ela apareceu em um raio como uma divindade,e além do mais como ele explicaria aquilo?

Logo resolveu falar que ele era o pai da Elizabeth e falar que sua falecida mulher Caroline morreu ao dá a luz pra platinada.

Elizabeth ainda encarava aquilo com nostalgia, mas ela nunca tinha visto aquele brinco, mas como?

Mas logo coloco o brinco – que era apenas um – em sua orelha.

Doeu um pouco, mas iria passar.

Bartra olhava aquilo atentamente com um sorriso calmo em seus lábios secos e rachados.

(Elizabeth): Obrigada papai! Eu gostei do brinco!

(Bartra): há que isso...Acho que já está na hora de dormir não é?

(Elizabeth): Ok...vou arrumar a bagunça que eu fiz,vou tomar banho escovar os meus dentes e dormi! Boa noite papai! Te amo!*da um beijo na bochecha do mais velho*

(Bartra): boa noite querida! Também te amo!

E logo a platinada fez o que tinha falado,e foi dormir em seu quarto, junto com o seu ursinho de película chamado senhor Wilson.

Mas naquela noite, a morte se tornou companheira a Bartra,a mãos suaves da morte o levou, agora Bartra liones veio a falecer deitado em sua cama, com uma expressão serena e calma, como se não tivesse nada de errado,e que nada mais o encômodaria novamente em vida, agora ele estava junto com sua mulher,e agora estava travessando pelo portão do paraíso e pro seu descanso eterno.

Elizabeth acordou com os raios solares batendo em sua face, como se fosse uma mão quente a tocando de um jeito carinhoso, como se acordasse de um jeito meiga.

Os olhos azulados abriram devagarinho até se acostumar com a claridade,a mesma estava meio grogue, mas levantou de sua cama,e começou a se alongar.

Logo foi se trocando,e foi direto pro quarto de seu pai, com um sorriso doce nós lábios,a garota tinha acordado de bom humor,e logo foi até o corpo de Bartra.

(Elizabeth): Papai acorda!

Elizabeth percebeu que o homem não acordava, então começou a mexe-lo com a sua mão, ela sentiu a pele fria do Liones,a garota percebeu que tinha algo de errado naquilo.

Ela tinha travado, ela também percebeu que o grisalhido não estava mais respirando, ela tinha uma certeza no que acabou de acontecer... Bartra liones veio a falecer.

 A platinada não queria acreditar naquilo.

Não poderia ser!

Mas ela teve uma  perda de um ente querido ,o coração da garota estava dolorido, ela começou a chorar sobre o corpo frio do Liones.

As lágrimas gordas desciam em seu rosto pálido,seu nariz escorria, ela começou a gritar, não estava acreditar naquilo, aquilo não era possível,a cabeça da mesma começou a doer,os seus olhos estavam vermelhos e inchados,a ponta de seu nariz estava vermelho também.

Aquele choro era de dor e tristeza, pois o homem que a cuidou estava morto,e não tinha nada a se fazer.

Seu coração estava dolorido,seu peito doía,doía muito, pois ela achava que aquilo,foi culpa da mesma, ela estava se achando uma Inútil, por não ter feito nada,ela achava que poderia ter feito algo.

Aquilo estava muito difícil pra platinada.

reencarnando em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora