Sem revisão.
Escutem a música da midia, ela é linda e arrepia os pelinhos com a força que esse louvor tem.
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O temor do senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina. Provérbios 1:7
Um ano antes. {Rio de Janeiro}
Nunca! Sabe o que é nunca? Então, nunca na vida arranje um amigo encapetado igual o ser humano que estar para fazer um buraco no piso da minha sala do tanto que anda — e tenta ao todo custo convencer-me a ir nessa porcaria de “show” com musical “gospel”.
Eu mereço mesmo.
— Cara, deixa de ser um pé na bunda! — André rosna nervoso da vida. Eu estava na maior paz que o universo pode dar — me programando para assistir a gigantesca lista de filmes de ficção cientifica e relatos dos estudos de ciência. Resumindo iria passar minha noite maravilhosamente bem, quando sem aviso André chega todo arrumado com um conjunto de calça marrom caqui, sapatenis e camisa social branca — dizendo que iria me levar por bem ou mal para tal “show”.
Coço a testa tentando manter a merda calma com ele, mas esse projeto de gente não para de tagarela e ameaçar-me.
— Pé na bunda é você! Mais de mil vezes já te disseste que não gosto dessas coisas envolvendo mitos, André. — Falo calmamente ainda sentado no sofá de braços cruzados enquanto ele recomeça a andar pela sala em círculos e passa as mãos pelos cabelos longos — se voltando a mim, como se quisesse dizer algo mais trata de mudar de ideia ao caminhar em direção a porta para ir embora.
Olho sem entender enquanto ele caminha soltando marimbondos pelas narinas até a saída, sem alternativa levanto num pulo o impedindo de sair — pondo-me em sua frente.
Aperto a ponta do nariz com o dedo indicador e polegar vasculhando um jeito de sair dessa maldita enrascada.
— Aonde fica essa merda André? — Pergunto em derrota sabendo que ele ficaria sem falar comigo por tempo indeterminado.
— Lava a boca antes de falar asneira! — Aponta o dedo em minha direção e continua. — Fica na Arena do Maracanã. — Levanto as sobrancelhas surpreso. Ok, pensei que seria numas, dessas igrejas que pregam sobre tal Deus e essas coisas todas.
Olho para televisão de 50 polegadas e para ele, faço isso repetidas vezes até dizer uma coisa que poderia me arrepender para sempre.
— Ta bom, vamos. — Ele sorri abertamente quando pego a carteira e celular para irmos. — Mas vou logo avisando que quando enjoar daquilo, vou, vim me embora. — O mesmo levanta as mãos em rendição ainda sorrindo. — Não estar mais aqui quem falou! — Cara-de-pau.
É hoje que mato alguem!
— Pelo amor de Deus, João Miguel! — Seguro o riso com o desespero ambulante do meu amigo. — Eu já não falei que você irá gostar dessa, especificamente dessa noite. — Despenco a cabeça para o lado tentando decifrar seu enigma maléfico. Desde que paramos o carro em frente da arena, venho pedindo perguntando quem são as atrações da noite para preparar meus tímpanos a tempo, porque uma coisa é certa, odeio esses cantores, não só gospel, como todos os outros.
Dou um longo suspiro e faço uma pequena varrição com os olhos pelo local que estar mais lotado do que dia de copa do mundo.
Definitivamente irei matar o André hoje, lugar demasiadamente cheio com pessoas vindo e indo para cima — e para baixo com bíblias, luzes ofuscantes, sons das caixas de som quase me colocando em coma induzido e esses bandos de 5 cantores que passaram por esse palco com suas músicas sem emoção alguma.
Claro que não acredito necessariamente nessa coisa clichê de sentimentos profundos. Mas, tirando esses atributos o local é bem organizado com uma boa segurança, e retirando o disse anteriormente o palco com suas luzes — os músicos são um show à parte.
Beberico a terceira taça de champanhe só nessa noite tediosa, quanto para outros estar sendo pura alegria, isso inclui o ser humano que momentos atrás só faltava pular em cima no palco, e como não sou bobo nem nada fico rindo do espetáculo dele.
— E aí, rabugento. Vai ficar assim a noite toda? — Empurra seu ombro no meu. Olho em volta e me volto a ele. — Sim, não tem nada de bom. — Ele sai resmungando coisas incoerentes, sabe se lá para onde.
Resolvo pega algo para beber antes que outro ser suba naquele bendito palco, mas como nem tudo é perfeito de uma hora para outra as luzes se apagam no mesmo instante que tropeço em algo ou alguém.
— Bosta! — Praguejo.
Paro onde estou por seguranças já que estar tudo escuro ainda, observo o centro do palco que inicia uma saída de fumaça, — e lentamente suaves luzes de cores frias vão surgindo começando de baixo para cima tornando a visibilidade de uma silhueta feminina. As luzes param de subir e a música é iniciada fazendo lembrar de coisas que há muito tempo havia esquecido.
Até onde vai o teu amor?
Será que tem um fim?
E onde foi que começou?
O teu amor por mim?— Não importa o que aconteça conosco, sempre nós encontraremos. -- Aaron diz ao desfazer o abraço e a mulher me empurra para andar na frente, enquanto meu irmão mais velho fica para trás aos brandos.
De eternidade em eternidade
Deus me ama, Deus me ama
— De eternidade em eternidade, Deus me ama, Deus me ama...Deus te ama maninho. — Aaron diz quando estou caindo de sono.
Saio do meu transe olhando fixamente para a mulher que canta como se estivesse somente ela e… eu.
Uma linda mulher de cabelos loiros longos, alta, quadril largo e curvas bem distribuídas, sem conta com a sua voz grave e aguda aveludada.
Desde quando reparo nisso?
Ela continua a cantar sempre olhando fixamente em meus olhos como se pudesse me enxergar através de mim, desvio meus olhos, me sentindo desconfortável afastando-me dela mesmo sentindo seu olhar queimando em mim.
Espremo-me entre as pessoas que estão murmurando em línguas estranhas fervorosamente acabo por me sentir estranho no meio delas, sinto alguém toca meu ombro virando de frente e quase que bato nele idiota.— Cara, você está bem? Estava chorando? — Passo a mão pelo rosto molhado de lagrimas que nem sabia estarem lá.
Deixo André para trás chamando por mim, não dou ouvidos saindo o mais depressa desse lugar e para longe daquela mulher que nem sei como se chama.Provavelmente nunca irei saber quem é ela.
Saudades de vocês meus irmãos.
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E ai, Amerigatas, como estão? Espero que bem. Bom, depois de longos meses tentando escrever pelo menos o prólogo, do segundo livro da série irmãos Teodorin, enfim, conseguir e espero que gostem e odeiem o nosso cientista chatinho hahaha. Escrevi com muito amor e carinho. Bjs.
Deixem aquelas estrelinhas e comentários que só vocês sabem dá. Até luego.💙💙💙
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Nosso Destino Série: Irmãos Teodorin 2 ( Pausado)
RomanceLivro 02 Criada em casa impossibilitada de fazer suas próprias escolhas e nem optar na sua vida amorosa, ela ver uma oportunidade ao conseguir o que tanto sonhou em sua vida. Um homem que dedica a sua vida a ciência, sem papas na língua sobre o que...