What if...? - Bechloe

Capítulo 1

Hey, galera. Tudo bem? Então, a ideia de fazer essa mini-fic surgiu quando o tedio e a saudade de Bechloe bateu e aí eu pensei, ''porque não?''

A principio era para ser um one shot, mas a autora doida aqui acabou se empolgando e, pra não ficar cansativo, decidi dividir em três. Enfim, espero que gostem!!

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POV Chloe

- Com licença, vocês são as Bellas? – Um rapaz aleatório com sotaque francês perguntou ao se aproximar de nossa mesa.

Com exceção de Beca e Fat Amy, todas nós estávamos reunidas conversando em uma mesa ao ar livre, ansiosas para saber qual banda o DJ Khaled escolheria para abrir seu show.

- Sim! – Respondemos juntas.

- Meu nome é Henri. Chicago me enviou para levá-las à recepção do USO.

- Recepção? Chicago nunca mencionou nada sobre isso – Aubrey tomou a frente, levemente confusa.

- Alguma coisa sobre um anuncio? – Alegou e aquela informação foi a suficiente para deixar todo mundo empolgado.

- Espera, precisamos encontrar nossas amigas. Beca e Fat Amy – Me apressei em dizer. Se fossemos saber quem ganhou a competição, Beca precisava estar lá. E Amy também, claro.

- Não se preocupe, elas já estão com o Chicago – Ele replicou educado. Então, após Flo dar, descaradamente, em cima do homem, nós o seguimos até o carro que nos levaria para a tal recepção.

Ao entrarmos na van preta, logo começamos a fazer o que fazíamos de melhor: cantar. Se tem algo em que concordamos cegamente é que, mesmo se passarmos anos afastadas, quando nos reencontrarmos a harmonia ainda será a mesma dos tempos de faculdade.

Terminamos nossa pequena performance e rimos descontraídas, mas rapidamente percebi que havia alguma coisa errada. A rua em que o veículo estava parado era estranha, escura demais, e tudo começou a ficar mais suspeito quando o francês lançou um sorriso confiante pra gente e saiu do carro, nos deixando sozinhas e completamente perdidas.

- Isso não tá certo – Cynthia Rose comentou se aproximando da janela após um silêncio absurdo do lado de fora, foi então que um forte solavanco nos fez soltar um gritinho assustado. Um burburinho começou e eu troquei olhares desconfiados com Aubrey, me perguntando o que estava acontecendo.

- Pessoal, nós... nós estamos flutuando? – Emily questionou, automaticamente debochamos dela e achamos aquela sugestão ridícula, mas quando a buzina de um navio foi ouvida bem próxima, o desespero tomou conta de nossos corpos.

- É uma armadilha mortal em um barco velho, eu deveria ter previsto isso – Flo pensou alto, deixando o clima ainda mais tenso.

As portas não abriam, as janelas fechadas e pretas não davam nenhuma pista do lugar em que estávamos e não havia sinal de celular. Encontrávamos em estado de pânico total.

Meu telefone, assim como os outros, estava sem sinal nenhum. A foto de bloqueio fez meus batimentos cardíacos acelerarem mais ainda; era uma foto minha e de Beca.

Beca. Pensar nela agora me deu desespero e raiva. Se nós estávamos aqui, presas sabe-se lá aonde, onde diabos estava Beca e o que fizeram com ela? Eu podia encarar essa situação numa boa, mas não se a morena estivesse em perigo. Um tremor tomou conta de mim e, quando me dei conta, meus dedos apertavam o aparelho fortemente só de imaginar aquela possibilidade.